Li, numa resposta vossa, que a origem da palavra bica vem da «[…] necessidade de diferenciar o café que, noutros tempos, era tirado de uma "máquina" através da sua "bica" e o que provinha da cafeteira (também chamada de "saco") que era servido num copo de vidro». Acontece que sempre ouvi dizer, como é referido aqui, que terá tido origem no estabelecimento de venda de café A Brasileira, em Lisboa. Quando este vendeu os primeiros cafés expressos, o público consumidor tê-lo-à achado amargo. Conta-se que o proprietário inventou um slogan para ajudar nas vendas: «beba isto com açúcar» e, ao que parece, "pegou". Com o passar do tempo a frase foi reduzida às iniciais (BICA).
Esta teoria tem fundamento? Obrigado.
Diz-se "decatlonador", ou "decatlonista", quando nos referimos ao atleta que pratica uma modalidade chamada decatlo?
Antes de mais, um bem-haja pelo vosso trabalho em prol do património linguístico.
Se possível, gostaria que me esclarecessem a razão pela qual, na expressão «de segunda a sexta», a preposição simples não sofre contracção com o determinante artigo definido feminino do singular, ao contrário da «de manhã à noite». Será que, na primeira expressão, porque a referência ao tempo é em abstracto, tem valor genérico, não sofre contracção, contrariamente à segunda expressão, que designa o tempo concreto, definido e específico? Ou, simplesmente, explica-se pelo uso? É uma questão de pragmática?
Grato.
Como se diz correctamente: quartel, ou cartel, quando nos referimos a um período de tempo?
Nas respostas recentes sobre sintaxe há uma que me deixa desinformado. Ao analisar a frase:
b) «A brincar dizem-se as verdades», escreve Ana Martins:
«Na terminologia tradicional, o constituinte "a brincar" é considerado complemento circunstancial de modo.»
Muito bem. Mas... ficamos sem saber como devemos, agora, classificar aquele constituinte. Antigamente (que isso quer dizer "tradicional") era complemento circunstancial.
E agora?
Existem tais formas variantes de basculante: "basculhante", "vasculante", "vasculhante"?
Agradeço!
Gostaria de saber a que subclasse pertence o verbo apetecer, já que a sua conjugação levantou-me algumas dúvidas. Creio que não se poder dizer «Eu apetece-me», mas não acho que este verbo possa ser impessoal. Esta dúvida foi levantada pela frase «Não lhe apetece pensar nestas coisas»: como classificar o sujeito desta frase? E o verbo neste contexto será transitivo directo e indirecto?
Agradeço desde já a atenção.
Como devo dividir silabicamente a palavra Páscoa?
Os dias da semana e as datas festivas (Páscoa/Natal) são nomes próprios ou comuns?
Obrigada.
Recentemente tive um trabalho para fazer no âmbito da disciplina de Tradução de Texto Técnico de Alemão. Contudo, surgiram duas palavras cujo sentido eu sei, mas sem conseguir adequar o sentido das palavras ao contexto.
As palavras são micro- e macroestrutura e a sua importância na definição do que é um texto técnico.
Se me pudessem ajudar, ficaria muito grata.
Deve escrever-se «meia dúzia de pessoas estavam presentes» ou «meia dúzia de pessoas estava presente»?
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