Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Pedro Figueiredo Professor Porto, Portugal 4K

Antes de mais, um bem-haja pelo vosso trabalho em prol do património linguístico.

Se possível, gostaria que me esclarecessem a razão pela qual, na expressão «de segunda a sexta», a preposição simples não sofre contracção com o determinante artigo definido feminino do singular, ao contrário da «de manhã à noite». Será que, na primeira expressão, porque a referência ao tempo é em abstracto, tem valor genérico, não sofre contracção, contrariamente à segunda expressão, que designa o tempo concreto, definido e específico? Ou, simplesmente, explica-se pelo uso? É uma questão de pragmática?

Grato.

Gastão Sequeira Economista Braga, Portugal 11K

Como se diz correctamente: quartel, ou cartel, quando nos referimos a um período de tempo?

Virgílio Dias Professor Castelo Branco, Portugal 6K

Nas respostas recentes sobre sintaxe há uma que me deixa desinformado. Ao analisar a frase:

b) «A brincar dizem-se as verdades», escreve Ana Martins:

«Na terminologia tradicional, o constituinte "a brincar" é considerado complemento circunstancial de modo.»

Muito bem. Mas... ficamos sem saber como devemos, agora, classificar aquele constituinte. Antigamente (que isso quer dizer "tradicional") era complemento circunstancial.

E agora?

Fernando Vasconcelos Estudante Rio de Janeiro, Brasil 10K

Existem tais formas variantes de basculante: "basculhante", "vasculante", "vasculhante"?

Agradeço!

Paula Rodrigues Professora Parede, Portugal 9K

Gostaria de saber a que subclasse pertence o verbo apetecer, já que a sua conjugação levantou-me algumas dúvidas. Creio que não se poder dizer «Eu apetece-me», mas não acho que este verbo possa ser impessoal. Esta dúvida foi levantada pela frase «Não lhe apetece pensar nestas coisas»: como classificar o sujeito desta frase? E o verbo neste contexto será transitivo directo e indirecto?

Agradeço desde já a atenção.

Ana Silva Professora Aveiro, Portuga 3K

Como devo dividir silabicamente a palavra Páscoa?

Os dias da semana e as datas festivas (Páscoa/Natal) são nomes próprios ou comuns?

Obrigada.

Sara Teixeira Estudante Porto, Portugal 16K

Recentemente tive um trabalho para fazer no âmbito da disciplina de Tradução de Texto Técnico de Alemão. Contudo, surgiram duas palavras cujo sentido eu sei, mas sem conseguir adequar o sentido das palavras ao contexto.

As palavras são micro- e macroestrutura e a sua importância na definição do que é um texto técnico.

Se me pudessem ajudar, ficaria muito grata.

Ana Leonardo Jornalista Lisboa, Portugal 18K

Deve escrever-se «meia dúzia de pessoas estavam presentes» ou «meia dúzia de pessoas estava presente»?

Marta Marques Técnica de Turismo Lisboa, Portugal 7K

Surgiu-me uma dúvida de fonética.

Li há uns dias que coche (de «Museu dos Coches») não se pronuncia com [ó] mas com [ô], o que me faz alguma confusão porque sempre pronunciei e ouvi com [ó]. Contudo, no dicionário vem pronunciação [ô]...

Quem escreveu isso argumentava com o facto de também não se dizer "Pédro" mas sim "Pêdro". De qualquer forma também dizemos "cóstas" e não "côstas".

Existe regra e/ou explicação gramatical?

Grata.

Paulo Colaço Dias Engenheiro informático Londres, Reino Unido 11K

Por vezes pedem-me para fazer traduções de inglês para português e recentemente deparei-me com este dilema.

Como é que se traduz a palavra inglesa foreword?

Na língua inglesa, o termo foreword é utilizado em vez de preface (prefácio) quando nao é o autor a escrever.

Portanto, foreword e preface não têm o mesmo significado na língua inglesa, i.e, preface é normalmente uma introdução escrita e assinada pelo autor, enquanto foreword é uma introdução escrita por outra pessoa.

Porém, em português, parece-me que não existe o correspondente a foreword, sendo sempre utilizado o termo prefácio, mesmo quando não é escrito pelo próprio autor.

Encontrei em livros antigos portugueses o termo carta-prefácio, que me pareceu melhor do que prefácio, quando escrito e assinado por outras pessoas sem ser o autor.

Queria então saber se haverá alguma norma quanto a isto e também quando se utiliza preâmbulo em vez de prefácio. Quanto ao prólogo, creio que será mais utilizado para novelas e obras de drama, etc., e pode haver também um epílogo no final da obra.

Obrigado pelo esclarecimento.