Senti dúvidas em classificar a palavra: atenuado, quanto a derivação, se é parassíntese ou sufixal e prefixal. Gostaria de tirar tal dúvida.
Como se deve dizer o nome do Papa Bento XVI? Será Bento Dezasseis, como sempre se ouve na rádio e televisão, ou Bento Décimo Sexto? A ideia que tenho é que, quando o número aparece em numeração romana, então, diz-se na forma ordinal. Na minha opinião as formas correctas são Bento Décimo Sexto e João Paulo Segundo, mas ainda acho estranho nunca ter ouvido dizer o nome do actual Papa desta forma.
Se a forma correcta é Bento Dezasseis, como toda a gente diz, então porque era o seu antecessor João Paulo Segundo? Não deveria ser então João Paulo Dois?
Algo não bate certo…
Obrigado pela atenção dispensada.
Gostaria de saber qual a diferença entre os vocábulos aprendizagem e aprendizado, bem como se as duas formas estão correctas, ou quando é que se deve usar um e outro. A aprendizagem é o «processo de...», mas no Brasil dizem aprendizado, não é? Mas poder-se-á utilizar noutra situação?
Agradeço a vossa explicação.
Gostaria de saber como é o plural de workshop em português. Obrigada.
Da página 1 (5.ª coluna) do Público (edição de domingo, 24 Junho) pode ler-se: «Blair será enviado do Quarteto para o Médio Oriente.»
Dúvida: Não será «o enviado»? Não será uma designação (para uma incumbência)?
Não será «ao», em vez de «para», uma vez que se trata de nomeação temporária?
Pergunto.
Gostaria de saber, quanto ao estrangeirismo tupperware, qual o género que se deve utilizar quando nos referimos ao recipiente/caixa? Deve dizer-se: «Guardei a comida "num" tupperware» ou «"numa" tupperware»?
Queria saber o significado da frase latina «Magistri diligentiam discipulorum laudant».
Muito obrigada.
«Mal e porcamente», em vez de «mal e parcamente», é uma expressão erroneamente aplicada por muitas pessoas e que nada tem que ver com os simpáticos suínos. Não seria bom esclarecer que parca tem origem no latim parcus, a, um e significa «pouco», «pequeno», «moderado», etc.?
Gostava de saber como se deve pronunciar a palavra menu.
Penso, creio, que é mais correcto pronunciar "mènu", embora concorde que se deva dar preferência aos vernáculos cardápio ou ementa.
A forma "m´nu" é apenas um dos erros copiosamente fornecidos pelo "lisboês", dialecto espúrio da região de Lisboa (como "m´tadona", "P´nacova", "v´lhice", "cadav´res", "lid´res"), em que o pobre do e é assassinado a sangue-frio. Sugiro a reciclagem do "lisboês", com o "vermâlho", o "Luxamburgo", o "friu" e outras pérolas que tais. Trabalho ciclópico, mas altamente patriótico.
Há dias, ouvi no Telejornal, da RTP 1 [Portugal], dizer-se que alguém fez «inversão de marcha».
Em bom português, fazer inversão de marcha não significa, para quem vai no sentido norte-sul, voltar para o sentido sul-norte?
A isto deve dizer-se «inversão do sentido de marcha».
Fazer inversão de marcha é, para quem vai em frente, parar, meter a marcha-atrás e recuar.
Pelo bom português.
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