Quando se realiza, num dado momento, uma auto-avaliação e também uma hetero-avaliação, deve dizer-se que aconteceu: 1) «auto e hetero-avaliação»; 2) «auto e hetero avaliação»; 3) «auto e hetero-avaliações», ou 4) «auto e hetero avaliações»?
Poderá dizer-se "dissuador" em vez de dissuasor?
Obrigada.
No dicionario da Academia e no Priberam não encontro a palavra lacragem. Concluo que a palavra não existe, apesar de o verbo lacrar existir. Será que lacragem não existe mesmo?
Considero pobre e pouco provável a resposta à dúvida sobre Patriarca (10/07/07). Consultando António Freire (Helenismos Portugueses) temos como etimologia: do grego patria (família ou tribo) mais arkos (chefe). Donde: «chefe de família». Patriarca como categoria honorífica da hierarquia cristã já é uma acomodação a uma nova realidade.
Qual a diferença de significado entre estes dois advérbios de modo (oficialmente e oficiosamente) e em que situações deverão ser utilizados?
Gostaria de saber qual destas frases é a correcta: «As pessoas sentem-se tentadas a abdicar do seu direito e dever de votar», ou «As pessoas sentem-se tentadas a abdicar do seus direito e dever de votar»?
Agradeço a vossa explicação.
Temos aqui uma dúvida sobre o uso de um pronome. O título do material diz: «Água. Se nesse assunto você tem dúvidas, nós temos soluções.»
A revisora insiste que o pronome correto seria neste, e eu concordo com ela. O diretor de criação insiste que seria nesse, e a especialista do Telegramática confirmou, com o argumento de o tema (água) ter sido citado antes, o que justificaria o nesse ao invés do neste.
Não estou convencida de o simples fato de a palavra ter sido escrita antes ser suficiente para mudar o pronome, sendo a água o único assunto tratado em todo o documento, não havendo um comparativo entre ela e outro assunto para determinar os pronomes.
Quem de nós está certo?
Obrigada desde já!
Gostaria que se discutisse a correção gramatical de um tipo de frases como a seguinte: «O prazo, findo o qual, toda ação seria inútil, ia aos poucos se esgotando.»
Em primeiro lugar, parece-me agramatical, embora não me soe mal, o uso de um pronome relativo numa oração reduzida do particípio. Será isso gramaticalmente correto? E como deve ser feita a análise sintática das orações? Há uma oração principal («O prazo ia aos poucos se esgotando»); entretanto, como classificar a oração «toda ação seria inútil»?
Agradeço desde já um parecer.
Gostava de saber qual a forma correcta de ler e pronunciar a palavra taxidermia, uma vez que já a ouvi de três formas distintas: a primeira e a mais comum, abrindo o e tal como em epiderme; a segunda, abrindo o e e acentuando o i; por fim, com o e fechado tal como em epidemia. Eu digo-a desta última forma, embora não tenha a certeza de que seja a forma correcta.
Desde já agradeço a atenção.
Ainda sobre o termo rugby, a adopção da pronúncia "reigbi" pela generalidade dos portugueses tem só que ver com ignorância por um lado e esperteza saloia por outro. Ignorância porque, ouvindo pronunciar a palavra em inglês, grafámo-la "ragbi" (por transcrição fonética); e esperteza saloia, porque olhando para a nossa grafia mas sabendo que a palavra é de origem saxónica, passámos a lê-la à inglesa, ou seja, "reigbi". Lindo, "né"?
A propósito, Rugby é o nome de uma cidade inglesa no condado de Warwickshire em cuja escola, segundo a lenda, um tal Webb Ellis terá inventado a modalidade.
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