Tenho dúvidas quanto à mais adequada colocação do hífen.
Em vez de escrever «Por toda a vida poder amar-te», eu gostaria de saber se poderia escrever: «Por toda a vida poder-te amar», ao que me foi respondido que sim.
Entretanto, surgiu-me uma nova dúvida: Nesse último caso, o sentido não ficaria diferente, já que o te, originalmente, refere-se a amar («amar a ti») e não a poder?
No Brasil, ele seria escrito «por toda a vida poder te amar», ou seja, em vez de uma ênclise em poder, seria uma próclise em amar.
Não sei se, gramaticalmente, essa colocação já seja "pacificamente" aceita como possível, embora seja bastante difundida na prática. Ela pareceu-me mais apropriada já que, ao que me parece, amar-te seria uma oração subordinada substantiva reduzida de infinitivo, em vez de formar uma locução verbal com poder. A mesma dúvida aparece em «tentar servir-te», etc.
Mais uma vez, grato pela atenção!
Aprendi que se deve dizer "ozaviões", e não "ojaviões". Existe explicação formar para tal regra?
Obrigado.
Tenho uma dúvida em relação à estrutura desta frase : «Pode ir lendo...»
Sei que estamos a usar o presente + infinitivo + gerúndio.
A minha pergunta é se esta estrutura tem um nome gramatical ou alguma explicação gramatical em particular?
Muito obrigada.
Na frase «a vós criou primeiro que os homens», gostaria que me dissessem qual a função sintática de «primeiro».
Muito obrigada.
Tenho uma pergunta quanto ao uso do verbo dever no pretérito perfeito simples. Ele é muito usado?
Pergunto porque numa roda de conversa um amigo disse: «Os donos da casa saíram e todos deveram sair também.»
Pela lógica, a frase é gramaticalmente correta, mas confesso que soou estranho ouvi-la.
Se tivesse ouvido o «ter de» em vez de dever, não teria soado estranho:
«Os donos da casa saíram e todos tiveram de sair também.»
Talvez seja porque quase não ouço a construção do verbo dever no pretérito perfeito simples.
Por isso, pergunto se é muito usado ou não.
Agradeço desde já a atenção dispensada.
Qual das seguintes formas seria a mais recomendada: "rádio ocultação", "radio-ocultação", "radiocultação" ou outra?
Trata-se da tradução do termo inglês radio occultation, um fenômeno similar à ocultação astronômica, porém observado através de ondas de rádio ao invés da luz visível.
Para comparação, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras (VOLP-ABL) registra rádio-onda e radionda mas radio-oncologia e radioncologia; já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa registra rádio-despertador e rádio-gravador.
Obrigado.
Sobre abcesso e abscesso, sabendo que ambas as grafias estão corretas, gostaria de perguntar se existe alguma "mais correta" e qual é a mais utilizada.
Obrigada!
O dicionário da Infopédia refere que a palavra custarda existe como o aportuguesamento da palavra custard. Não consigo encontrar mais nenhum dicionário que prove que a palavra existe. Podem esclarecer?
Obrigado.
Na passagem do latim anima («alma») para “anma” e, depois, para alma, além da síncope, que outro processo ocorreu (de “anma” para alma)?
Muito obrigada.
«Os residentes abandonaram o prédio e fugiram, sem saberem se teriam casa no rescaldo.»
Nesta frase é correto empregar-se o infinitivo flexionado (sem saberem)? «Sem saber» não será mais correto, já que o sujeito das duas orações é o mesmo? A frase foi retirada da Revista E do semanário Expresso desta semana (7 de outubro).
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