Recentemente, ao fazer a apresentação de um trabalho, citei como fonte Papu, com pronúncia grave, pseudônimo do médico espanhol e ocultista (1865), que fixou residência na França, de nome Gérard Anaclet Vincent Encausse, que assim se autodenominou após a leitura do Nuctameron (O Dia de Deus Que Resplandece nas Trevas), famosa obra de Apolônio de Tiana (Turquia, 2 a. C.-98 d. C.). Papus, que significa «O Médico da Primeira Hora», sei ser de origem grega. Na ocasião, fui advertido de que a pronúncia correta é "papi", como é corrente na França. Enfim, qual a pronúncia correta?
Antecipadamente, agradeço-lhes a colaboração.
Gostaria de saber, mais precisamente, o que é o "s" beirão, seria possível dar exemplos? Esta característica fonética está presente também em Trás-os-Montes? No galego-português já havia tal som?
Desde já muito agradeço.
Encontrei a definição da palavra porra. Contudo, é conhecido outro sentido dado à mesma palavra.
Designa 12 (uma dúzia) e é observado na expressão popular «porra e três, quinze».
Estará errada esta informação que tenho?
O que significa realmente a expressão latina status pelatus?
Escreve-se "monoamino-oxidase", "monoaminooxidase", ou "monoaminoxidase"?
Desde já, muito obrigada.
Como posso interpretar a comparação presente no verso «O meu olhar é nítido como um girassol»?
Gostaria de saber como tratar um padre no Brasil, tanto na forma verbal como, e principalmente, na forma escrita.
Obrigada.
Em ortodontia, especialidade da medicina dentária, emprega-se, para designar uma oclusão (mordida) anormal, ou seja, que não é boa/correcta, os seguintes termos: "má-oclusão", "má oclusão", "maloclusão".
Qual deles é o correcto?
E no plural como é que se escreve a palavra correctamente?
Agradeço a vossa ajuda para esclarecimento desta dúvida.
Gostaria de perguntar-lhes sobre a origem de duas expressões usadas no Brasil (e talvez também em Portugal):
1. «Até aí morreu Neves...» — significando «Isso já é sabido e não acrescenta nada de importante».
2. «Foi a alma do Cunha» — empregada quando se ouve em casa algum ruído de origem desconhecida e não passível de fácil determinação.
O máximo que já consegui, depois de muita pesquisa, foi saber que, segundo João Ribeiro, citado por Antenor Nascentes, em seu Tesouro da Fraseologia Brasileira (terceira edição revista por Olavo Aníbal Nascentes. [Rio de Janeiro]: Editora Nova Fronteira, [1986], s. v. Neves), a frase «Até aí morreu Neves» poderia ter origem em algum entremez, vaudeville ou comédia. E nada mais diz sobre a data, local e origem da pretensa peça...
Continuo, portanto, curioso sobre quem teriam sido os tais Neves e Cunha (personagens reais ou imaginárias?, portugueses ou brasileiros?...).
Agradeceria muito se algum dos senhores pudesse lançar maiores luzes sobre a distinta dupla.
Em alguns livros tenho-me deparado com a expressão "chicagoenses" para designar os habitantes da cidade de Chicago e "Los angelinos" no caso dos habitantes de Los Angeles. Parece-me estranho e não consegui confirmar nos dicionários. Qual é a forma?
Muito obrigada e parabéns por este tão útil trabalho!
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