Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Jorge Serra Designer Porto, Portugal 2K

Esta palavra já aqui ["Carrossel/carrocel"] foi abordada, e segundo alguns dicionários tanto se pode utilizar a palavra carrossel como carrocel, sugerindo o artigo, no entanto, que o termo carrossel seja mais usual devido à origem da palavra.

A minha dúvida no entanto prende-se com a sua adaptação à grafia mais concordante com a grafia portuguesa.

Nesse sentido não será mais correto usar carrocel tal como por exemplo pincel, corcel?

Vitor Nunes Estudante Tavira, Portugal 1K

No segmento «um monstro tão dissimulado, tão fingido, tão astuto, tão enganoso, e tão conhecidamente traidor?» (Padre António Vieira, Sermão de Santo António), podemos constatar a presença de uma gradação. Mas, não podemos constatar também a presença de uma anáfora? Ou a anáfora é apenas a repetição de palavras no início de, pelo menos, duas frases ou dois versos?

Julian Alves Estudante Roma, Itália 1K

Numa resposta a uma pergunta feita por mim, cujo título é “Concordância com infinitivo: 'Agrada-me dançar e cantar'”, a consultora Carla Marques disse: «um sujeito composto por duas orações coordenadas desencadeia uma concordância na 3.ª pessoa do singular». E justificou citando um trecho da Gramática do Português (Fundação Calouste Gulbenkian). Compreendi muito bem a sua resposta, pela qual lhe fico muito agradecido.

Só que, lendo na Nova Gramática do Português Contemporâneo de Lindley Cintra e Celso Cunha, em relação a concordância, apareceu o seguinte:

«Mas o verbo pode ir para o plural quando os infinitivos exprimem ideias nitidamente contrárias:

«Em sua vida, à porfia, Se alternam rir e chorar.» (A. de Oliveira, Póst., 43.).” »

Aí, eu pergunto:

1.º Por que há a possibilidade de o verbo ir para a 3.ª pessoa do plural, já que o sujeito feito de infinitivos não possui um núcleo pronominal ou nominal a ser fonte para uma concordância numérica?

2.º Então, teria de aceitar que «rir e chorar» são sujeitos compostos apesar de não possuir um núcleo pronominal ou nominal?

Desde já, muito obrigado.

Catarina Fiuza Gestora de projetos Rio Maior, Portugal 1K

Estou aqui a discutir com dois amigos a existência de uma palavra que eu nunca ouvi, mas eles dizem que sim, que se usa bastante. A palavra é casadela, usada na expressão «Aquele gajo deu uma grande casadela» no futebol e que significa «falhanço».

Nunca ouvi e não encontrei escrito em lado nenhum.

Existe?

José Saraiva Leão Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 1K

Pode haver casos em que a vogal ou semivogal i possa ser considerada como palatal, de que é exemplo passio, passionis, em que o i palatal faz, dos ss, x, que é também palatal?

A classificação de palatal pode aplicar-se ao i?

Muito obrigado pelo vosso trabalho!

Charles Ferreira e Silva Servidor público Timon/MA, Brasil 5K

Afinal, é correta a expressão «a quantas anda»?

Gabriel de Jesus Estudante Luanda, Angola 6K

Oxalá, como interjeição («Deus queira que») tem a mesma raiz/origem que Oxalá (nome de um orixá, deus)?

Anabela Sales Ferreira Teles Professora Coimbra, Portugal 1K

Atualmente, venho verificando que, possivelmente pela influência do inglês, se usa muito a 2.ª pessoa do singular em situações em que se devia usar a 1.ª pessoa do plural, por exemplo:

«Ao longo da vida, és muito condicionado pela tua família...», em vez de «Ao longo da vida, somos muito condicionados pela nossa família...»

Será correta esta utilização da 2.ª pessoa?

Obrigada.

António Lopes Aposentado Custóias – Matosinhos, Portugal 1K

"Caulino" ou "caolino"?

Isabel Sá Bibliotecária Cascais, Portugal 2K

No meu trabalho escrevo bastante, e tenho vindo a deparar-me com um dilema, cuja resolução não me agrada.

Aprendi que o sujeito é de indicação obrigatória em qualquer frase, mas, francamente, esse cuidado não só me parece desnecessário como, no mesmo parágrafo, pode dificultar o ritmo da leitura e da motivação em ler. Poderiam esclarecer?

Obrigada.