Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Válter da Silva Pinto Oficial de justiça Mogi das Cruzes, Brasil 9K

Ao ler um jornal, encontrei o seguinte texto em que uma artista relatava: «... O que se faz entre quatro paredes, as taras, os fetiches, não interessa absolutamente a ninguém.» Se bem não me engano, há dois erros gramaticais nesse texto: um de pontuação, separando o sujeito do predicado e outro de concordância?

1) O correto não seria: «... o que se faz entre quatro paredes, as taras, os fetiches não interessam absolutamente a ninguém»?

2) Qual o sujeito do verbo interessar?

3) A resguardar a intimidade daquela artista, e não cometer erros lingüísticos, não ficaria melhor: «... o que se faz entre quatro paredes, sexualmente, não interessa absolutamente a ninguém.» Será que estou equivocado?

4) Há como se colocar um aposto no lugar de «sexualmente» e manter a concordância do verbo interessar como no caso acima?

Apesar de ser matéria recorrente, ficaria satisfeito se me elucidassem.

Janilde Brito Fernandes Estudante São Luís, Brasil 52K

Gostaria de saber o aumentativo e diminutivo de lugar, arma, sabonete e festa.

Sílvia Pouseiro Professora Lisboa, Portugal 51K

Gostaria de saber se a expressão «para além» está correcta na frase «Como é a vossa vida para além do futebol?», ou só pode ser utilizada em frases do tipo «para além daquele monte», «para além do Tejo há...». Gostaria de saber a razão.

Obrigada pela atenção.

António Mira Professor Évora, Portugal 10K

Como devo escrever «professor auxiliar», «professor associado», «professor catedrático»? Em separado? Com hífen? Com hífen e as duas palavras com inicial maiúscula? Com hífen e as duas palavras com inicial minúscula? Com hífen e só a primeira palavra com inicial maiúscula? Como? "Professor-Associado", "Professor-associado", "professor associado", "Professor Associado"...? Muito obrigado.

Rute Figueiredo Professora Sintra, Portugal 8K

Surgiu-me a seguinte dúvida. Tentando explicar a um lisboeta que não se pronunciava "drògado" mas "drugado", porque a palavra é grave e a sílaba tónica é "ga", ele argumentou, questionando, por que motivo não se pronuncia velhote com um e mudo, mas sim "vèlhote", com um e aberto. Não soube dar uma explicação. Será uma excepção?

José Moreno Jornalista Lisboa, Portugal 22K

Confrontado recentemente com a lista de nomes próprios admissíveis para o registo civil de recém-nascidos, fui informado de que o nome Dinis poderia ser usado, mas o nome "Diniz" não, por alegadamente corresponder a uma forma arcaica de grafia do nome. Perante as minhas dúvidas, os funcionários do registo civil explicaram que a lista de nomes admissíveis era estabelecida a partir da consulta de especialistas em onomástica, que assim se tinham pronunciado neste caso.

Por outro lado, numa das vossas respostas anteriores (Moniz e Diniz) afirmam que Dinis se escreve com s porque provém do francês Denis. Nesse caso qual é então a origem do nome Diniz? É correto que não possa ser usado como nome próprio?

Muito obrigado pelos esclarecimentos.

 

Sebastiano Lauritano Advogado Rignano, Itália 7K

Gosto muito de etimologia e, embora o meu português não seja muito bom, gostaria de propor uma etimologia da palavra cheirar, pois o que o Aurélio fala (viria do latim flagare ou fragare) não me deixa muito convencido. Acho que poderia derivar do provençal cheiriar com o significado de limpar com energia; isso porque, ao passar a mão numa flor ou em outros objectos, muitas vezes sai o cheiro do mesmo objecto.

O que vocês acham?

Muito obrigado pela atenção.

P. S.: Desculpem os erros.

Vânia Mateus Estudante Matosinhos, Portugal 11K

Gostaria de saber o significado deste provérbio:

«Quem vai à guerra dá e leva.»

E será que me podiam indicar um provérbio semelhante?

Agradeço a vossa resposta logo que seja possível.

Pedro Nave Estudante Faro, Portugal 18K

Acedi ao Ciberdúvidas na ânsia de perceber se a palavra cardápio é uma palavra de português europeu. Acontece que encontrei duas respostas a perguntas anteriores que considerei contraditórias.
Numa dúvida é referido: «E, claro, em português devem preferir-se as palavras cardápio ou ementa.» Já noutra é dito «Temos, em português europeu, o termo ementa. Em português do Brasil é cardápio

Ou seja, cardápio é português do Brasil, europeu, ou é uma palavra que pertence às duas normas ortográficas do português?

Desde já obrigado pelo tempo!

Pedro Lemos Estudante 7.º ano Cartaxo, Portugal 17K

A conjugação do verbo vir no presente do indicativo na 3.ª pessoa do plural é vêm. Eu na escola primária aprendi "veem" sem acento circunflexo (o verbo vir, não o ver). Isto está correcto?

Obrigado.