Sempre em Portugal se leram livros com a grafia brasileira, sem que isso trouxesse grande mal ao português europeu. O nosso povo ouve com agrado as telenovelas brasileiras, e não foi isso que degradou a língua, mas o laxismo na sua utilização.
É um engano pensar-se que gramaticalmente há grande diferença entre Portugal e o Brasil. Até temos uma gramática comum: a de Celso Cunha e Lindley Cintra.
Quanto à próclise vs. ênclise, é uma questão de hábitos típicos na sintaxe, não propriamente de erros gramaticais.
E sobre a eventual tendorreia, lembremos que muitas construções do gerúndio ainda são dialectais em Portugal. O uso do gerúndio com valor conjuncional ou adjectival também é condenado na comunidade culta brasileira.
Diferenças neste texto para o novo acordo
Termos para Portugal: dialetais, adjetival.
Para o Brasil: Sem alteração.
NOTA: as duplas grafias não implicam alterações obrigatórias na escrita.