Agradecia a vossa opinião sobre a pronúncia correcta do acrónimo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).
Tem-se vindo a impor a pronúncia deste acrónimo como palavra grave, com E tónico por efeito de desnasalização do M lido como ÈME, o que implica considerar a palavra como trissílabo em vez de dissílabo.
Ora, em português, a desinência -m, antecedida de vogal, constitui com esta consoante um ditongo nasal átono, salvo se a vogal for i, u ou e, reclamando para esta última vogal acento gráfico.
Seguindo os acrónimos as regras da pronúncia das restantes palavras da língua portuguesa, a abreviatura INEM, sendo um dissílabo (I-NEM), por efeito do ditongo nasal N(EM) e nada justificando a sua tonicidade, a sua correcta pronúncia deveria ser ÍNEM, com o I tónico ou, em todo o caso, INEM (como palavra grave, embora neste caso necessitasse do acento gráfico, que nada o justifica).
Existe, em português, a palavra "maculista"? Se sim, o que significa?
Encontrei-a no seguinte contexto: «O Império Maculista da União Soviética.»
O dicionário que possuo, porém, não a regista.
Muito obrigada!
Gostaria de saber se consideram correcta a utilização do verbo sustentabilizar e do nome sustentabilização. Nos dicionários que consultei, eles não existem...
Muito obrigado.
Gostaria de perguntar se devo dizer (referindo-me a 1 cópia de cada):
«Junto se enviam cópias da informação n.º 1/2007 e da informação n.º 2/2008»
ou
«Junto se envia cópia da informação n.º 1/2007 e da informação n.º 2/2008».
Muito obrigada pela atenção dispensada.
Estou estudando sobre a questão da auxiliaridade verbal e percebo o quanto o assunto é controverso. Preciso de ajuda para pensar melhor sobre tal questão. Pesquisei em trabalhos de dissertação e tese, além de Maria Helena Neves, Bechara e Maria Helena Mira Mateus (lingüista lusitana) e cada vez me sinto mais confusa.
Gostaria de saber qual é o conceito de auxiliaridade verbal. Alguns dizem que o verbo auxiliar perdeu seu sentido de verbo pleno (gramaticalização), outros dizem que não totalmente, outros esclarecem que depende do contexto. Até o uso da palavra gramaticalização é controverso!
Existe uma classificação dos verbos auxiliares? Por que Bechara chama os verbos causativos e sensitivos de auxiliares? Em que situação eles se comportam como tal?
Obrigada!
Ao citar passagens de uma obra poética, quando devo utilizar o texto citado entre aspas incluído em discurso parentético?
Devo por exemplo dizer que Caeiro considera que pensar é «estar doente dos olhos»? Se assim for, quando devo incluir os parênteses e o texto citado dentro de aspas?
Examine-se a estrofe seguinte:
«E seguem ambos a passo inteiro:
Um, sentindo o fardo aliviado,
O outro, vergado ao peso do madeiro»
Estão corretas as vírgulas após «Um» e «O outro». São elas de rigor?
Obrigado.
A dúvida apresentada por Alberto Medeiros e esclarecida por Carlos Rocha em 20/06/2008 mostra que no Brasil ainda se usa "Dize-me" na 2.ª pessoa do sing. do imperativo. "Traze-me" e "Faze-me" também são correctas no Brasil? O Acordo 1990 não prevê a uniformização? É claro que não é apenas uma questão de grafia, mas...
Obrigado.
Existe a palavra "militantismo" em língua portuguesa? O meu dicionário não a regista. Caso exista, qual a diferença em relação a "militância"?
Obrigada.
«Aficionado de histórias», ou «aficionado por histórias»?
Obrigada!
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