Gostaria de saber as diferenças de significado das palavras feno, centeio e messe.
Antes de mais nada, peço-vos perdão por não me lembrar dos estudos de fonética. Tento representar a pronúncia de forma mais que intuitiva. Além disso, tenho um péssimo ouvido e algumas dificuldades para entender um português que fala muito rápido.
Pois bem, acho que o –em de vendem, sentem, tem e vem é pronunciado da mesma forma: [eim]. As terceiras pessoas do plural de ter e vir (têm, vêm) são pronunciadas [teieim], [veieim] ou da mesma forma que o singular tem, vem [teim, veim].
Para as formas lêem, vêem — [liem], [viem] — temos o singular lê, vê —[li], [vi]? Então temos a mesma pronúncia para li e vi (primeiras pessoas dos verbos ler e ver no pretérito perfeito simples)? E o que se passa com o verbo dar em dê e dêem? O mesmo? Pronuncio [di], [diem]? E o verbo crer — crê, crêem: [cri], [criem]?
Havemos de vos agradecer sempre a vossa infinita paciência e preciosa atenção.
Aí vão os meus cumprimentos de Madrid.
Quem poderia me dar um exemplo de eufemismo em uma poesia?
Por exemplo, para a palavra reafirmação, a palavra primitiva é afirmar, ou é "afirma(o)"? Ou seja, para palavras que derivam de verbos, a palavra primitiva é o infinitivo do verbo, ou o verbo conjugado na sua forma mais curta?
Se a palavra primitiva for "afirma(o)", isto quer dizer que, em afirmar, o "r" pode se considerar um sufixo?
Como se deve dizer/escrever: «Uma vez por outra...», ou «Vez por outra...»?
Tenho lido a segunda expressão apenas em publicações brasileiras. Como sou "meio-brasileira" (linguisticamente falando), fico um pouco confusa sobre como devo dizer.
Os meus parabéns pelo vosso excelente trabalho.
Estou a fazer um estudo comparado para uma disciplina de linguística sobre os verbos ser e estar em português e o verbo be inglês, tentando salientar as semelhanças e diferenças das línguas, nomeadamente através da ausência da forma verbal estar em inglês. Era interessante conhecer a origem etimológica destes verbos no português, a sua permanência até hoje, e, no fundo, a sua razão de ser. Por que razão o português não pode dispensar da forma verbal estar?
Qual é o radical dos verbos ser e ir?
Agradecia que me dessem dois exemplos de variação alofónica em português.
«Enveredei-me pelo caminho tortuoso da angústia criativa.»
Há caso de pleonasmo na frase acima?
Obrigado.
Qual o significado da expressão «conta calada»? Qual a sua origem? Seria, inicialmente, uma «conta secreta»? Porque se usa, agora, para designar uma «conta exorbitante»? Será porque as ditas «contas caladas» ou «secretas» eram, em regra, muito elevadas?
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