A palavra "varrição" existe? No sentido de limpar vias e arruamentos? Por exemplo «empresas de varrição» — empresas que efectuam a limpeza das ruas.
Obrigada.
Tenho notado que, nos documentos relacionados com a área de formação, encontramos frequentemente a palavra "pré-requisitos" quando se pretende designar condições prévias para frequência de uma determinada acção de formação. Parece-me desnecessário colocar o prefixo pré, já que a palavra requisitos significa, por si, «condições prévias»: bastaria usar a palavra requisitos e não "pré-requisitos". Não sei se me podem esclarecer sobre este assunto.
Gostaria que me informassem se a expressão correcta é «o nosso Toronto», ou «a nossa Toronto», quando nos referimos à cidade de Toronto, Canadá.
Desde já o meu muito obrigada.
Na frase «Preocupa-me a sua juventude», qual é a função sintática de «sua juventude»?
Esta frase surgiu num exercício onde tinha de transformar as frases complexas com orações substantivas completivas em frases simples. A frase original era «Preocupa-me que seja tão jovem».
Obrigada.
É correcto escrever «a nossa Tunae» em vez de Tuna, ou escrever «Tunae Universitaria...» em vez de «Tuna Universitária», ou seja, pode-se colocar o sufixo ae a belo prazer para "latinizar" a palavra e dar um ar mais nobre(?), antigo(?) à palavra Tuna?
Ao efectuar a pesquisa nos dicionários mais comuns e na Internet, o substantivo "goteio" não existe, ainda que se admita como existente o verbo gotear e a palavra "goteio" surja como sua forma verbal. Este substantivo não existe na língua portuguesa?
(O substantivo que identifico nessas fontes como forma correcta é gotejamento, que, para além de apresentar uma oralidade pouco atractiva, não é praticamente usado no meio técnico.)
Volto à frase «Meu nome inicia-se com P» para fazer um breve comentário. O verbo iniciar-se, com o sentido de «ter início», só é empregado na terceira pessoa (singular ou plural). Os contra-exemplos apresentados pela Professora trazem esse verbo em acepção diferente. Se o se causa problema gramatical, considerado como pronome apassivador, a situação não é menos desconfortável quando é considerado pronome reflexo. Parece-me que a melhor identificação do se é como parte integrante do verbo. Foi essa a análise que obtive da Academia Brasileira de Letras.
Cordialmente,
Parabéns ao Ciberdúvidas pelo serviço prestado aos falantes da língua portuguesa.
Deparei-me, no meu trabalho, com a necessidade de agrupar um determinado conteúdo gramatical: as expressões constituídas por preposição + advérbio interrogativo/pronome interrogativo usadas em frases interrogativas (de quem; de que; com quem; para onde; etc.). Necessitava de uma designação um pouco mais genérica que as englobasse a todas. É gramaticalmente correcto designá-las por «expressões interrogativas» ou «estruturas interrogativas»?
Grata pela atenção dispensada.
Recentemente, estas duas instituições de crédito têm aparecido na imprensa por causa dos problemas que têm surgido nos EUA relativos às hipotecas.
Mas como nos devemos referir a elas em termos de género, uma vez que, no original, o mesmo é neutro? Devemos dizer «o Freddie Mac» e «a Fannie Mae», como se de pessoas se tratasse, ou atribuir o género feminino ou masculino a ambas («A Freddie Mac», «A Fannie Mae», ou «O Freddie Mac», «O Fannie Mae»)?
Obrigada.
Reparo que o Acordo Ortográfico tem pronúncia diferente para Portugal e para o Brasil na palavra micrometro. O Brasil adopta "micrometro" com acento em metro, o que dá melhor informação que a versão micrómetro. Por que razão não adotamos a versão brasileira que decompõe a palavra no prefixo micro (mil) + metro (unidade de comprimento).
Creio que seguimos uma regra gramatical, mas aqui deveria haver excepção.
É um pequeno nada, mas seria revelador duma atitude.
PS — Mais uma vez vos solicito que se proponham fiscalizar/ajudar os media TV e rádio que tanto mal fazem à Língua.
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