Deve dizer-se, rigorosamente:
a) «Temos muito a aprender com os mais velhos»;
b) «Temos muito que (e não «de», com sentido de obrigação) aprender com os mais velhos»; ou
c) «Temos muito para aprender com os mais velhos»?
As formas que me parecem mais correctas são a b) e c); no entanto, ouço dizer muitas vezes como em a). Para outras formas verbais, como, por exemplo, fazer, é igual?
Muito obrigado antecipadamente.
Diz-se «ficar sem pinta de sangue», ou «ficar sem pinga de sangue»?
Agradeço a vossa ajuda.
Desde já pretendo felicitar pelo excelente trabalho que prestam a todos.
Gostaria de saber como se escreve este palavra, homorítmica ou homorrítmica? Homoritmia ou homorritmia?
É um termo musical que indica uma textura com o mesmo ritmo.
Muito obrigada pela vossa ajuda.
"Necrosante" e "necrotizante" são ambos termos correctos e são sinónimos? Em muitos dicionários não se encontra qualquer deles e no MorDebe só se encontra "necrotizante".
Perante a expressão em inglês «soft water», a tradução literal seria «água macia». Só que esta expressão não é de uso corrente... Qual será a alternativa em português corrente?
Muito obrigado!
Em quantas sílabas se divide a palavra Suíça?
A pergunta pode parecer básica, mas gerou confusão, pois eu acho que se divide em três, "Su-í-ça", mas uma professora do 1.º ciclo do ensino básico diz-me que se divide em duas, "Suí-ça", e eu estou atónita. Ou eu aprendi mal, ou mudaram-se as regras, ou então o nosso ensino está mesmo mal...
Obrigada pela atenção que dispensarem a esta questão.
Gostaria de saber porque os dias da semana na língua portuguesa não foram buscar, como por exemplo os da inglesa e da francesa, o sol, etc., mas sim a palavra feira: «segunda-feira» até «sexta-feira» inclusive e, já agora, o sábado e o domingo.
Muito obrigada.
Ando a ler Os Colonos, de António Trabulo. Possuo vários dicionários Português-Neerlandês/Inglês/Francês, até o Lello Universal, e consigo entender 99% das palavras, [excepto] a expressão "galifões", de que não encontro o sentido. Cito: «Havia galifões no bairro. Nenhum reinava muito tempo. O vinho, a tuberculose e a polícia deitavam-nos abaixo.»
Nem uma pesquisa "google" o esclarece, porque as pessoas usam "galifão" como pseudónimo sem juntar mais explicações. Espero que o Ciberdúvidas possa ajudar.
Grato, desde já, pelo vosso esclarecimento.
A palavra tomara usa-se como interjeição e é equivalente a oxalá, quem me dera. Como se classifica gramaticalmente?
Por outro lado, ao usarmos a estrutura tomara que (expressão de desejo), obriga-nos ao conjuntivo. Pode usar-se «Tomara que seja verdade» e «Tomara que fosse verdade», «Tomara que tivesse sido verdade» dependendo do sentido? Deve usar-se um ponto de exclamação, após este uso? Se sim, podemos classificá-la como interjeição ou locução interjectiva?
Indicam-me, por favor, a origem etimológica da palavra romântico?
Muito lhes agradeço.
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