Gostaria de saber o significado do seguinte provérbio:
«Pedra movediça não cria bolor.»
As seguintes frases são metáforas: Todos os anos é a mesma coisa, mas isso só nos assalta quando os centros comerciais se enchem de enfeites natalícios; quando os jovens matinais invisíveis começam a atafulhar as nossas caixas de correio; depois da purificação de um sorriso; as dádivas estão à distância de um clique na Internet; os canais e programas infantis explodem em anúncios; infectados pelo espírito do Natal venal.
Eu quero que me esclareçam a diferença do pretérito imperfeito de cortesia e o condicional.
Não raro vejo na imprensa «imputar responsabilidades» e «enveredar por um caminho».
Ora, consultando um dicionário, logo se constata que imputar é: «atribuir (a alguém) a responsabilidade de».
Enveredar: «tomar caminho; dirigir-se».
Ambas as [definições] em Mini-Aurélio.
Não é redundante dizer-se isto?
A respeito de impugnar, poder-se-á dizer que se impugna uma pessoa? Do género: «vamos impugnar a senhora Josefina», a título de exemplo?
Continuação do belo trabalho que estão a fazer.
Agradecida pela atenção.
Ouvi, há dias, a seguinte informação ser anunciada numa estação dos caminhos-de-ferro: «Senhores passageiros: o comboio proveniente de X, com destino a Y, encontra-se com um atraso de Z minutos. Pedimos a vossa compreensão pelos inconvenientes causados.»
E ficou a soar nos meus ouvidos esse final: «compreensão pelos...»!
É certo que pedimos desculpas «por» qualquer motivo, mas a compreensão não será para (com) alguma coisa?
Já não estranho o uso da partícula causal associada ao mesmo substantivo nesta situação: «pedimos a compreensão pelo facto de»; todavia, creio poder existir uma diferença sensível entre essa construção e «pedimos a compreensão para o facto de». Ou seja: se neste caso apelamos à compreensão de determinado facto ou fenómeno, naquele parece-me que nos propomos explicar qual a razão que nos leva a esse pedido de compreensão; o que, na prática, poderá até ter o mesmo resultado, contudo sinto que poderemos estar em presença de subtis diferenças sintácticas e/ou semânticas «para as quais peço a vossa compreensão».
Obrigada.
Obrigado pela vossa ajuda constante!
Analisando em termos da posição dos advérbios simplesmente e intuitivamente, gostaria que me dissessem quais das frases seguintes são as (mais) correctas:
«De facto, é muito comum ignorar simplesmente a existência deste problema.»
e
«Vamos agora analisar as propriedades verificadas por alguns sons que nos são intuitivamente familiares.»
ou
«De facto, é muito comum simplesmente ignorar a existência deste problema.»
e
«Vamos agora analisar as propriedades verificadas por alguns sons que nos são familiares intuitivamente.»
"Soam-me" melhor as do primeiro grupo... serão as mais correctas?
Muito obrigado.
Quais são as palavras, em português, correspondentes ao inglês font e typeface?
Gostava de conhecer a origem do topónimo Campeã, nome da minha freguesia, distrito e concelho de Vila Real. Com base na primeira referência escrita de 1091 (Diplomata e Chartae, n.º 764) em que aparece «... mons Campellana...» a maior parte das pessoas associam-na a campo + plana. No entanto, esta explicação não me convence, pois campos é masculino, e plana é feminina.
Agradecia muito que me dessem a vossa opinião.
Qual é o grau aumentativo da palavra castelo?
Agora que as letras k, w e y fazem parte de nosso alfabeto, gostaria de saber como devo ensinar meus alunos:
«O alfabeto é formado por 26 letras, sendo 5 vogais, que são a, e, i, o, u e 21 consoantes, que são b, c, d... x, y e z.»
Ou seja, considero o y vogal, ou consoante?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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