Contrafeita — Esta palavra é derivada por prefixação, ou composta por justaposição?
Ando no 5.º ano. A minha professora de Português deu como TPC uma ficha de adjectivos. Mas não consigo encontrar um adjectivo de noite. Podem ajudar-me?
Obrigado.
Como os senhores avaliam o acordo quanto à dupla grafia de palavras como, por exemplo, puré, purê, adoção, por empréstimo, do francês purée? Parece-me que o que ampara a existência da dupla grafia é o respeito à fala regional, diatópica.
No caso do Brasil, que no seu regionalismo linguístico registra, também, em dicionário, a palavra pirê, sob provável cruzamento com pirão, do tupi, como lidaríamos com uma tripla grafia em sala de aula ou em formação de professores da língua portuguesa?
O Acordo não desrespeitaria, no tocante às prescrições da dupla grafia, à variação regional interna dos países ao fixar unicamente as duas formas puré e purê?
E do ponto de vista cultural isso não é ruim para o Brasil e também para Portugal?
Um abraço cearense.
Nesta vossa resposta datada de 04/02/09, diz-se que ideia rima com aldeia, assembleia rima com epopeia, etc.
Peço desculpa, mas sempre ouvi pronunciar na minha zona, "idéia", "assembléia" e "aldêia" e "epopêia".
Agradeço um esclarecimento.
Prezada consultora Ana Martins,
Com relação à resposta dada por V. Exa. a uma consulta minha sobre os apelidos luso-brasileiros Gorjão e Gurjão, devo dizer-lhe, minha senhora, que a resposta não deixou claro qual seria a forma melhor, o que é de se estranhar, haja vista que sempre há uma forma melhor e outra menos boa, ou variante, para os nossos sobrenomes, quando ocorre duplicidade de formas.
Esclareço que a ortografia atual à qual me referia é a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico que entrou em vigor neste ano aqui no Brasil, pelo menos para a imprensa. Creio que ela pode ser chamada atual, pelo menos para a grafia dos sobrenomes luso-brasileiros em apreço, a qual, pelo Acordo Ortográfico, parece não ter mudado.
Muito obrigado.
Por que processos de formação de palavras é que as palavras esgaravatar e acontecimento passaram para serem formadas?
Será correcto empregar a palavra inauguração na tradução de inauguration quando se refere à tomada de posse do presidente dos Estados Unidos da América?
Há não muito tempo li, numa influente crónica semanal de um dos mais difundidos jornais portugueses, a palavra "acaparar" (sinónimo de açambarcar). Não a estranhei, pois assiduamente a encontro em textos franceses e espanhóis. Contudo, surpreendi-me ao constatar que não se encontra dicionarizada no idioma português — ou pelo menos assim me pareceu. Será lapso dos lexicólogos lusófonos, ou uma escolha motivada por critérios linguísticos? Se sim, quais?
Desde já agradeço a vossa atenção, e vos congratulo pelo maravilhoso trabalho que realizam no Ciberdúvidas.
[Tenho dúvidas] relativamente à ortografia da palavra "piquinhas" ou "picuinhas". Já procurei pela vossa página e apenas encontrei a palavra "picuinhas" escrita de ambas as formas e inserida num texto, nada mais.
Obrigada pela atenção.
Gostaria que me esclarecessem uma dúvida.
Coloca-se ou não vírgula em «quer... quer»?
No vosso site, tanto dizem que sim como não:
«2) E... e, nem... nem, quer... quer, ou... ou são conjunções coordenativas que coordenando separam os elementos da frase. Não necessitam, pois, de mais um elemento de separação: a vírgula», T. A., 22/06/1998.
«A conjunção quer deve ser precedida de vírgula, quando liga orações: "Tens de trabalhar muito, quer vás para a Faculdade de Letras, quer (vás) para a Faculdade de Ciências"», José Neves Henriques, 19/03/2003 (tenho noção que nesta resposta estavam a referir-se à vírgula que precede a expressão, mas no exemplo colocam também vírgula entre "quer... quer...").
«Este uso é confirmado por Celso Cunha e Lindley Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo (1997, pág. 576), que inclui ora nas conjunções alternativas, às quais também pertence quer («quer..., quer...»)», Carlos Rocha, 26/07/2007.
Muito obrigada.
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