A expressão «até logo» tem o mesmo sentido em português europeu e em brasileiro?
Grata pela vossa atenção.
Trabalho actualmente num CNO [Centro Novas Oportunidades] e RVCC [Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências] e vou acompanhar um adulto brasileiro num processo de RVCC. Naturalmente, esse adulto utiliza a variante brasileira do português. Segundo informação verbal da Agência Nacional para a Qualificação, este adulto deverá passar a utilizar a variante europeia do português no desenvolvimento do processo. Sou da opinião que, sendo a sua língua materna o português — não interessa a variante — ele não deverá ser obrigado usar a variante europeia.
Gostaria de ver esclarecido o estatuto da variante que os brasileiros falam quando se encontram em Portugal: língua materna, língua segunda ou português língua não materna. Recordo que o Referencial de Competências-Chave só fala em «língua portuguesa e língua estrangeira», não mencionando qualquer variante específica. Por essa razão, e tendo em conta as três possibilidades anteriores, só consigo considerar a variante desses adultos como língua materna e não vejo por que razão devam ser obrigados a usar a nossa variante. Antecipadamente grata.
Gostaria apenas de fazer um pequeno esclarecimento respeitante à minha questão sobre a capital da Ucrânia, Quieve.
Na resposta dada por F. V. P. da Fonseca, refere-se que a forma ucraniana da sua capital também tem E. No entanto, é apenas a forma russa da cidade que tem E: "Kiev" ou "Kiyev" (Киев). Em ucraniano escreve-se "Kyyv" ou "Kyiv" (Київ). Será então legítima a forma "Quive"? E quanto a "Minsque" para a capital da Bielorrússia, normalmente grafada com a transliteração anglófona Minsk (de Мінск)?
Será que me podem ajudar? Queria saber o significado de "Eufrosínia". Não surge no dicionário, o contexto é a frase:
«... com excepção disto, que é o sentido obtuso; posso comentar tudo em Eufrosínia, com excepção da qualidade obtusa da sua face..."» (o excerto é de uma obra de Roland Barthes).
Gostaria de saber se a locução «por contraste» no sentido de «por outro lado» é um anglicismo ou se seu uso é admitido na norma culta do português. Se possível, gostaria de saber também se Portugal e Brasil enxergam esta questão de modo diferente.
Obrigado!
Qual a origem da locução «dar pano para mangas»? Ela pode ser considerada um sinônimo para «fazer correr muita tinta»?
Obrigado.
Segundo consta, o acordo ortográfico terá alterado a grafia de alguns estrangeirismos. A palavra media (como em «media interactivos») continua a escrever-se sem acento?
Tenho uma simples e objetiva pergunta a fazer: segundo as normas de acentuação da língua portuguesa (AO 1990), deveria acentuar-se o nome próprio Gilson? Se não, por quê? Agradecer-lhes-ia, também, se me citassem a origem e o significado do mesmo nome.
Muito obrigado!
A minha dúvida tem que ver com uma questão que gerou alguma confusão e não menos ignorância.
Aplica-se ninfomaníaca (ninfomania) às mulheres. E aos homens? Satiromaníaco (satiríase)?
Bem hajam pela página ao serviço da língua e de quem dela quer sentir-se menos distante.
A propósito da polémica levantada na opinião pública por ter sido visto a fumar no avião que o transportava na sua viagem oficial à Venezuela, o senhor primeiro-ministro José Sócrates proferiu os seguintes enunciados que transcrevo, do jornal Público do dia 15 de Maio desse ano: «Tenho o convencimento que se podia fumar»; «estava convencido que não estava a violar nenhuma lei»; «Tenho agora consciência que os fumadores inconscientemente podem violar normas e regulamentos.» Em minha opinião, os três enunciados enfermam de erros de construção, por omissão da preposição de antes da conjunção subordinativa substantiva que, por as estruturas «ter conhecimento», «ter consciência», «estar convencido» e outras similares regerem essa preposição como, por exemplo, «chegar à conclusão». Com efeito, ter conhecimento, ter consciência, estar convencido, chegar à conclusão serão, em minha opinião, ter conhecimento, ter consciência, estar convencido, chegar à conclusão de algo, por isso o emprego da preposição de antes de que. São muito frequentes estas ocorrências mesmo em escritores de nomeada, para não falar nos média e nas intervenções públicas dos diversos agentes sociais, que me parecem incorrectas. Estarei errado? Agradecia o vosso comentário esclarecedor sobre esta questão.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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