Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: conjunção
José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Na frase, «Obrigado, que tenha um bom dia», como se justifica o elemento destacado?

Obrigado.

Julian Alves Estudante Nápoles , Itália 4K

Eu gostaria de saber quais são os tipos de orações coordenadas copulativas que existem e quais são as características de cada uma.

Desde já, muito obrigado.

Roberto Andrade Servidor Público Rio de Janeiro, Brasil 1K

Para eu dizer que há uma oração que possui um sentido correlativo, eu preciso dos conectivos correlativos?

Vi, em um lugar, a pessoa alegando que a oração destacada («José andou E CAMINHOU)» acumula uma ideia de correlação.

Ao meu ver, há um erro de definição.

Obrigado.

Marina Gonçalves Estudante Torres Vedras, Portugal 655

Perante as seguintes frases, não entendo porque a primeira é identificada como verdadeira e a segunda falsa.

1.ª «Estás constipado, pois não paras de espirrar!»

2.ª «Ele espirrava muito, pois estava constipado.»

Agradecendo a atenção, aguardo resposta.

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria , Brasil 886

Na frase «foi péssimo quando o casal se xingou na frente de todos», a oração «quando o casal se xingou na frente de todos» é oração subordinada substantiva subjetiva ou oração adverbial temporal?

Obrigado.

Paulo Manuel Sendim Aires Pereira Engenheiro Costa Rica, Brasil 970

É possível ( ou obrigatório) fazer a haplologia sintática com o duplo se conjuncional da mesma maneira que se faz com o que?

Quais das seguintes frases são gramaticais?

a) «Eu não sei se compraria um carro se ganhasse à lotaria.»

b) «Eu não sei se se ganhasse a lotaria, compraria um carro.»

c) «Eu não sei se ganhasse a lotaria, compraria um carro.»

Paulo Manuel Sendim Aires Pereira Engenheiro Costa Rica, Brasil 919

Embora se diga que quando e se nunca são seguidos do presente do conjuntivo, o fato é que eu tenho visto, inúmeras vezes, o presente do conjuntivo depois de quando, em textos jurídicos de todo o mundo lusófono.

O curioso é que, como nativo, essa aplicação me soa bem nesses casos, mas não na maioria dos casos, onde aplicaria o presente do indicativo ou o futuro do conjuntivo. Dou como exemplo a seguinte frase:

«As concessões por arrendamento podem ser rescindidas, quando a utilização do terreno se afaste dos fins para que foi concedido.»

De fato aqui a utilização do uso presente do conjuntivo parece tirar ousadia do futuro do conjuntivo de sugerir maior probabilidade ou concretude.

Este uso está correto? Qual seria o critério para o seu uso?

Ray Ward Tradutor São José dos Campos, Brasil 5K

«E também» é pleonasmo?

Obrigado.

Diogo Silva Curioso Setúbal, Portugal 11K

Gostava de saber qual o motivo de se proibir a vírgula entre orações coordenadas ligadas por e e que partilhem o mesmo sujeito, quando muitos escritores empregaram e empregam a vírgula nesses casos.

Não só não estamos a usar os textos dos grandes escritores como modelo do que deve ser a norma sintática, como também, e pior, estamos a transformá-los num exemplo do que não se deve fazer.

Uma criança vai à escola, é penalizada por meter vírgula numa frase como: «O João foi brincar para o jardim, e voltou ao entardecer»; para depois ler um livro e verificar que muitos outros não só fazem o mesmo como ainda são elogiados pela sua prosa.

Resultado, começa-se a desacreditar do que se aprende na escola. Idem para enumerações. Idem para os e que são aceites depois do ponto final (no início, portanto, da frase seguinte) e do ponto e vírgula em contextos que não seriam aceites depois da vírgula, apesar de a diferença ser meramente estilística... (Aqui, não se pode fazer, mas nas outras situações já se pode?)

Geobson Freitas Silveira Agente público Bela Cruz, Brasil 1K

Tenho percebido em textos mais antigos que se fazia uso do particípio dado (independente da partícula que) para estabelecer uma relação de condicional, ou seja, encabeçando uma oração subordinada condicional como, por exemplo , no período abaixo (cujo documento esté em " Uma notícia sobre a famosa revolta do 'Quebra Panelas' em Fordlândia – 1930", Blog do Padre Sidney Canto, 01/08/2017):

«(...) que podiam, dado houvesse justo motivo, se rebelar sem usar do meio extremo de depredar(...)

Assim, gostaria de um parecer dos meus amigos especialistas. É lícita tal construção? Há abono de escritores consagrados?