A vírgula em frases coordenadas e subordinadas
Estou com uma dúvida quanto ao uso da vírgula em casos nos quais vejo orações coordenadas e subordinadas se associando.
Aprendi que, em orações coordenadas com diferentes sujeitos e ligadas pela conjunção e, é recomendável o uso da vírgula antes da mencionada conjunção.
Exemplos:
«O plano fracassou, e a polícia prendeu os criminosos.»
«Luís venceu, Joaquim perdeu, e Cláudio empatou.»
Fico na dúvida se a vírgula que antecede a conjunção e ainda seria indicada (ou se seria optativa ou mesmo proibida) se as orações fossem coordenadas entre si, mas também assumissem função de orações subordinadas. Tento formular a seguir um exemplo baseado na segunda construção acima. Nele, as três orações coordenadas também passam a ser orações subordinadas substantivas objetivas diretas:
«Soube que Luís venceu, (que) Joaquim perdeu, e (que) Cláudio empatou.»
Seria mais correto «Soube que Luís venceu, Joaquim perdeu e Cláudio empatou»?
Num caso como o que formulo a seguir, fico com a impressão (como leigo!) de que a vírgula mesmo interrompe a relação de subordinação, ainda que não afete a coordenação:
«Joaquim determinou que Ricardo fosse à repartição, e (que) José ficasse com a sua família.»
Não seria melhor «Joaquim determinou que Ricardo fosse à repartição e (que) José ficasse com a sua família»?
A classe do que em «Pergunta àquela menina que coisa ela quer ter»
Qual a classe da palavra que em: «Pergunta àquela menina que coisa ela quer ter.» Há oração subordinada? De que tipo?
Obrigado.
Conjunções coordenativas e adversativas
1. «Ele não só fala inglês, mas francês.»
«Ele não só fala inglês, como francês.»
Mas e como também são conjunções coordenativas aditivas? Não seria opcional o uso de também e ainda (mas também, como também, mas ainda) depois dessas palavras? Não só também é conjunção?
2. «Isto não é ouro, e sim ferro.»
«Isto não é ouro, senão ferro.»
E sim e senão são conjunções adversativas?
Diferença entre «Se não fosse por elas...» e «Não fossem elas...»
Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho.
Em segundo lugar, tenho uma dúvida relativa a duas frases:
«Se não fosse por elas, ele nunca teria tomado a iniciativa.»
«Não fossem elas, ele nunca teria tomado a iniciativa.»
Gostaria de saber se estão corretas e, se estiverem, se há diferença semântica entre elas.
A origem da conjunção comparativa feito
Qual é a origem da conjunção subordinativa comparativa feito? Exemplo: «Ele age feito louco.»Abraços!
As orações introduzidas pelos advérbios conectivos
As orações introduzidas pelos advérbios conectivos, como porém e contudo, são classificadas como coordenadas adversativas?
Sobre a classificação de quando
Como se classifica quando nas frases apresentadas?
«Estavam agora terrivelmente enervados e não sabiam o que haviam de fazer, quando o ministro americano se lembrou de repente de que dera autorização...» e «Mal tinha, porém, andado umas milhas, quando ouviu alguém a galopar ao seu encalço».
Gostaria igualmente que me explicassem o significado de «mal tinha».
Muito obrigado!
Sobre a possibilidade da próclise após a conjunção pois
Usando a conjunção pois será correcto aplicar uma próclise de seguida?
Ex.: «(...) pois me comprometi a fazê-lo.»
Grato pela atenção.
A utilização do por causal («Não é por as gerações...»)
Gostaria de saber se é gramaticalmente correcto dizer, por exemplo, «Não é por as gerações...»?
Ou dever-se-á apenas dizer: «Não é pelo facto das gerações...»?
A utilização do por é correcta?
Obrigada.
A ênclise e as frases começadas por porque
Em frases iniciadas pela conjunção porque é aceitável usar a ênclise, ou é totalmente errado?
Ex.: «Porque os contos de fadas tornam-se realidade, convidamos...»
Obrigada pelo esclarecimento!
