1. Gostaria que me dissessem se os advérbios de quantidade desapareceram, com a TLEBS (Dicionário Terminológico);
2. Há gramáticas que não contemplam os quantificadores existenciais: afinal, eles existem, ou não?
Muito obrigado e continuação do óptimo trabalho que vêm desenvolvendo, ao longo de todos estes anos.
Após ler os vários artigos sobre o uso da «dupla negação» em português, gostava de solicitar a análise da mesma nos três primeiros versos da Tabacaria, de Álvaro de Campos («Não sou nada/Nunca serei nada/Não posso querer ser nada»).
Antecipadamente grato.
À luz do novo dicionário terminológico, qual a subclasse a que pertence o advérbio eis?
No título de uma marcha, a palavra lá deve ser escrita com inicial maiúscula ou minúscula? Qual a "versão" correcta? "Já Lá Vai no Ribeirinho", ou "Já lá Vai no Ribeirinho"?
Obrigada.
De acordo com o Dicionário Terminológico, como classifico as palavras nunca e jamais (classe e subclasse)?
A respeito da questão intitulada O advérbio nomeadamente como «muleta da linguagem», não é este advérbio anglicismo de namely, perfeitamente dispensável e substituível?
Num press release da Câmara Municipal da Mealhada a determinada altura escreve-se: «A exposição, hoje inaugurada, consta de uma mostra de armamento da época, alguma estatuária e cartografia militar, além de fotografias do Bussaco e do património histórico e militar, e vai estar patente ao público no Cineteatro Municipal Messias, onde pode ser vista diariamente, de quinta a segunda-feira, das 15h00 às 18h00 e das 20h00 às 23h00, até ao próximo dia 4 de Julho.» Gostava me informassem se «... diariamente, de quinta a segunda...» está correcto. Para mim, quando empregamos a palavra diariamente, significa que são todos os dias da semana e não apenas alguns, porque senão diríamos quais os dias, por exemplo, «de quinta a segunda».
Fico a aguardar o vosso esclarecimento.
A locução conjuntiva «eis que» só pode ser temporal e jamais causal?
Obrigada.
Numa viagem recente a Angola constatei que lá, ao perguntar-se qualquer coisa como «já tens isso feito?», a resposta mais comum é «Ainda!». Assim, sem mais nada.
A razão dada é que como nunca se diz «Ainda sim», ao responderem só «Ainda», o «não» está implícito.
Estará isto correcto?
A alínea d) do art.º 185.º do regulamento do contrato de trabalho em funções públicas refere que se consideram justificadas as faltas «motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nomeadamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais».
O nomeadamente, como já li numa resposta dada aqui (24 817), não significa «circunscrever», podendo abarcar outras situações para além daquelas referidas a título principal, não é verdade? Como afirmam, «não ficam obrigatoriamente esgotadas todas as possibilidades, quando se enumeram algumas hipóteses após o seu emprego, apenas implica que enunciamos as mais importantes».
Contudo, numa outra resposta (4684) é dito que nomeadamente significa «designando o nome» circunscrevendo aos nomes aí referidos. Em que é que ficamos? Em que situações é que circunscreve e em que situações isso não acontece? E na questão que coloco, o que se deve entender?
Obrigada.
Aguardo resposta breve.
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