— Gostarias de sair comigo hoje?
— Por que não?
Nesta situação, o «por que» escreve-se separado, ou junto?
De acordo com o Dicionário Terminológico, como classifico as duas orações presentes na frase «Vi um peixe no lago, todavia achei-o muito pequenino»?
Consciente das diferenças quanto à normatização do uso dos porquês nas variantes europeia e americana da língua, eu, como brasileiro e utilizador da segunda, gostaria (ou gostava) de saber se são corretas, de acordo com a variante americana, as formas a seguir. Penso que o são: «E o prenome, escolhido sabe-se lá o porquê, bem poderia induzir em erro» e «o prenome, escolhido sabe-se lá por quê, bem poderia induzir em erro».
Na frase «Assim, sempre houve esta sensação de vergonha e culpa», qual a classe e a subclasse de assim?
Vendo a resposta 29 518, observei que alerta pode também empregar-se como adjetivo. Ora, o famoso gramático Napoleão Mendes de Almeida já asseverava no seu Dicionário de Questões Vernáculas que alerta, entre outras funções, pode usar-se como adjetivo e, portanto, pode e deve flexionar-se no plural. Como, então, poderá manter-se o ensinamento da invariabilidade dessa palavra? Ter-se-ia enganado o professor Napoleão?
Como se classificam as orações introduzidas por contudo/todavia/porém, palavras que agora são advérbios conectivos?
Utiliza-se frequentemente a palavra algures para identificar acontecimentos no tempo, como, por exemplo, em expressões do género “algures no ano passado”, “algures em Junho” ou “algures no Verão”.
Todos os dicionários que consultei apontam para que a palavra algures apenas deva ser utilizada como referência a um determinado espaço.
Já que existem outras palavras utilizadas indiscriminadamente no âmbito das duas dimensões, espaço e tempo, altura («a determinada altura») ou passo («passo a passo»), por exemplo, seria incorrecto utilizar algures nos contextos acima referidos?
Que alternativas igualmente práticas me podem sugerir?
Deparei-me com a palavra gramaticalmente; consequentemente, deparei-me também com uma dúvida: qual a maneira correcta? "Gramaticamente", ou "gramaticalmente"? O contexto em que a palavra se enquadra é o seguinte : «A criança deverá ser capaz de produzir frases gramaticalmente correctas, em todos os contextos.»
Obrigado.
Tenho verificado o uso de «por quê» em algumas traduções, nomeadamente, em contexto televisivo. O que me causa alguma estranheza, pois para mim, seja pronome interrogativo ou substantivo, porquê é sempre justaposto. Ao contrário da grafia brasileira que só usa o porquê justaposto, quando se trata de um substantivo.
Penso que esta confusão se deverá ao fenómeno do porque/«por que (razão)». No entanto, gostaria que me esclarecessem se existe alguma regra em português europeu em que o «por quê» se aplique.
Obrigada.
Devo usar apenas tampouco, ou posso usar a expressão «nem tampouco»?
Obrigada.
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