Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: pronome
Margarida Sousa Estudante Lisboa, Portugal 6K

«A luz do sol não sabe o que faz.» O o é um pronome demonstrativo. E o que?

Como posso dividir e classificar as orações desta frase? «O que faz» é uma oração subordinada substantiva completiva?

Manuela Monteiro Professora Lisboa, Portugal 34K

Na frase «Hoje, ninguém foi trabalhar», gostaria de saber qual o tipo de sujeito de ninguém (simples, ou indeterminado?)

Álvaro J. de B. Lima Estudante Ilhéus, Brasil 9K

Agradeço ao prezado senhor e deleto mestre Carlos Rocha pela resposta «A colocação dos pronomes» que mui satisfatoriamente me redigiu.

Ainda com o escopo de perscrutar algumas questões que não me foram dissolvidas, fui consultar a Moderna Gramática Portuguesa sobre as normas de sínclise. Lá, na pág. 587, Evanildo Bechara faz referência aos estudos de Manuel Said Ali Ida, um magistral sintaxista da língua portuguesa.

Transcrevo-lhe o trecho que se me deparou: «Durante muito tempo viu-se o problema apenas pelo aspecto sintático, criando-se a falsa teoria da ‘atração’ vocabular do ‘não’, do ‘quê’, de certas conjunções e tantos outros vocábulos. Graças a notáveis pesquisadores, e principalmente a Said Ali, passou-se a considerar o assunto pelo aspecto fonético-sintático.»

Ainda na pág. 591, Bechara nos remete a um comentário do prof. Martinz de Aguiar, que transcrevo: «A colocação de pronomes complemento em português não se rege pela fonética, nem é o ritmo, o mesmo binário-ternário, em ambas as modalidades, brasileira e lusitana, que impõe uma colocação aqui, outra ali, não. Ela obedece a um complexo de fatores, fonético (rítmico), lógico, psicológico (estilístico), estético, histórico, que às vezes se entreajudam e às vezes se contrapõem.»

Evanildo Bechara, Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2009, pág. 587-591).

Diante disto, gostaria de saber, se não se aplicam mais regras baseadas em atração, em parte, a que outros factores poder-se-ia recorrer para elaborar construções corretas, quanto à sínclise? Como a norma culta tem se comportado diante destas descobertas? Como se pode expandir a explicação do prof. Martinz quando cita o «complexo de fatores, fonético (rítmico), lógico, psicológico (estilístico), estético, histórico»? Como cada um desses influenciaria na elaboração da sínclise?

Peço que me perdoe pelo muito estender a discussão! Agradeço-lhe, mais uma vez, a atenção em me responder!

Maria João Costa Santos Lojista Lisboa, Portugal 9K

No outro dia fiquei com esta dúvida:

É correto dizer: «Podem calar-se!»? Ou é «Podem se calar!»?

Marlene Martins Pofessora Águeda, Portugal 16K

Frequentemente leio «vou-te levar», «foi-te buscar»...

Gostaria que me esclarecessem se estas formas estão corretas, pois, no meu entender, não estão. Julgo que, quando um dos verbos é auxiliar, como é o caso do verbo ir, o verbo principal é que levará o pronome.

Lu Valente Estudante São Paulo, Brasil 11K

Qual é o sujeito da oração «Quem fez a lição?»?

Sofia Zabumba Professora São João da Pesqueira, Portugal 27K

Isso pertence à classe de palavras dos pronomes demonstrativos?

Isabella Martins Estudante Belo Horizonte, Brasil 4K

A locução «isto é» se enquadra em qual classe morfológica? E tem qual sentido semântico?

Carlos Gonçalves Farmacêutico Santo Tirso, Portugal 68K

Ultimamente têm-me surgido dúvidas no uso da forma reflexiva. Por exemplo, devo dizer «Pode dar-me a sua opinião?», ou «Pode-me dar a sua opinião?»?

Existe alguma regra bem definida? Ou poderá ser a primeira redação em português de Portugal e a segunda no português do Brasil?

Marta Couto Estudante Porto, Portugal 18K

A minha pergunta é: na frase «Gostava de ver um filme, mas nenhum me agrada», nenhum entende-se como quantificador, ou como pronome indefinido?

Outra pergunta é: qual a diferença entre quantificador e pronome indefinido?