Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: pronome
Siara Pi Estudante Castellbisbal, España 3K

«Hoje apetece-me comer peixe.»

Nessa frase o pronome há de estar antes ou depois do verbo? Na minha opinião acho que deve estar antes, pois temos um advérbio e não há vírgula.

Escrevo-lhe porque encontrei essa frase em um texto ( escrito por um português) e deixou-me confusa. Qual é a forma correta?

Também gostava de saber se há uma gramática que trate esse tema detalhadamente, pois tenho muita curiosidade.

Obrigada.

Noémia Santos Professora Coimbra, Portugal 9K

Agradecia um esclarecimento sobre a função sintática do pronome pessoal me no verso «Minha loucura outros que me a tomem» (poema "D. Sebastião", de Mensagem).

Há quem considere complemento indireto, mas tenho dúvidas.

Muito agradecida pela atenção.

Antonio Lima Professor Bonito-PA, Brasil 3K

Numa prova de concurso a frase «As coisas a que fiz alusão são simples», o que foi considerado complemento nominal no gabarito oficial.

Minha pergunta é se não haveria uma crase no a antes do que devido à regência nominal de alusão, no caso sendo reescrita assim: «As coisas à que fiz alusão são simples".

E se a frase fosse reescrita assim ocorreria crase : «As coisas às que fiz alusão são simples»?

Grato pela resposta e parabéns pelo belo trabalho de vocês.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Poder-se-á afirmar que e frase  «O Rui está a jogar mais ele» está errada?

María Aparicio Professora Valladolid, Espanha 7K

Tenho uma dúvida em relação ao uso dos relativos que e quem. Normalmente se costuma dizer que quem se usa para pessoas.

A minha dúvida é, por exemplo, na seguinte frase: «O homem de quem te falei é o meu pai.» Seria correto dizer «o homem de que te falei é o meu pai»? É sempre possível utilizar que nos contextos em que normalmente se usa que?

Muito obrigada!

Raquel Martins Professora Lisboa, Portugal 2K

Gostaria de saber em que medida a expressão seguinte configura uma catáfora. O exercício, de um exame de português de 12.º ano, diz assim:

«O recurso à expressão "tudo o que Fernando Pessoa não pode ser" configura uma... Catáfora, reiteração, anáfora ou elipse. (Escolha múltipla)»

As soluções indicam «catáfora».

Contexto: «(...) a verdade é que é de Caeiro que irradia toda a heteronímia pessoana, pois ele é tudo o que Fernando Pessoa não pode ser: uno porque infinitamente múltiplo, o argonauta das sensações, o sol do universo pessoano.»

Neste caso «ele» é o correferente, e «tudo o que o Fernando Pessoa não pode ser», o referente, uma vez que na catáfora o correferente aparece antes do referente?

Gostaria que me elucidassem, pois fiquei confusa.

Obrigada.

Maria Céu Melo Professora Oeiras, Portugal 2K

Na frase «Qual o impacto da atenção na compreensão da leitura?», não é obrigatório escrever o verbo , neste caso, ser (é ou foi)?

Helena P. Esteves Formador Lisboa, Portugal 7K

Gostaria, se possível, que me esclarecessem quanto a este enunciado: «Tens visto a Inês»? «Tem-la visto» ou «tem-na visto»? E porquê?

Obrigada pela atenção.

Cláudia Maria Vieira Cruz Varela Professora Arcos de Valdevez, Portugal 7K

Gostaria de saber qual a função sintática desempenhada pelo pronome relativo que no verso «Gato que brincas na rua». Penso que tu será o sujeito nulo subentendido de «brincas».

Obrigada.

Maria João Andrade Professora Caldas da Rainha, Portugal 7K

Na frase «Elas prestam atenção a tudo», o constituinte «a tudo» é um complemento oblíquo, um complemento indireto ou um complemento do nome?