Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra bravo provém do latim vulgar brabus, que advém do étimo latino barbarus, o qual, por sua vez, se origina do grego bárbaros. Ora, tanto quanto sei, entre os gregos, bárbaro era o inculto, o não civilizado, aquele que, porque não falava grego, balbuciava. Contudo, ainda segundo o mesmo dicionário, a palavra em causa pode expressar também admiração, aplauso, vivo entusiasmo. Afinal, como se deu tal evolução semântica?
Qual a forma correta "co-requisito" ou "correquisito"? Qual a justificativa?
Obrigada.
Qual é a forma correcta?
«Não era o que ela conjecturava, a ideia que fazia das suas quedas, dos seus vícios, da sua vida que o irritava, mas a permissividade que se autorizava de o querer admoestar.»
ou
«Não era o que ela conjecturava, a ideia que fazia das suas quedas, dos seus vícios, da sua vida que o irritava, mas a permissividade que se autorizava em o querer admoestar.»
Com os meus agradecimentos.
Gostaria de saber se, no caso de uma jogadora de futebol que joga no meio-campo, é mais correto dizer-se que se trata de uma "médio" ou de uma "média". Leio escrito de ambas as formas, por isso tenho optado por... "centrocampista".
Antes de mais, parabéns pelo excelente trabalho prestado ao longo destes anos.
Durante uma conversa com colegas de trabalho, surgiu-nos uma dúvida relativa ao nome que se dá a uma pessoa que entretém. Não conseguimos chegar a uma conclusão. Quem conduz é condutor. Quem cozinha é cozinheiro. Quem entretém é...? Apresentador ou humorista não nos pareceram os termos mais correctos para descrever esse alguém. Existe o termo entertainer em inglês, mas não em português?
Obrigado pela atenção dispensada!
Sendo minhoto, sempre usei a palavra loca para referir-me a qualquer buraco ou depressão, o que segundo alguns dicionários parece estar correcto. Questiono-me sobre a possível origem germânica, dado Loch ser usado em alemão para designar um buraco ou depressão.
Obrigado.
As palavras diálogo e diabo possuem a mesma raiz etimológica?
Sendo a expressão n.º uma palavra abreviada, significando que alguma coisa foi retirada, no caso, o ponto a seguir ao n significa que foram retiradas as letras úmero, e servindo o º superior de indicação do género (masculino), significando que foram retiradas as letras intermédias úmer, parece que não faz sentido, nem é correcto, que a seguir à expressão completa, n.º, se possa escrever, sem espaço, qualquer número cardinal, ou seja, "n.º1", sendo o 1 outra palavra, apesar de ser um símbolo matemático. Se se escrever "n.º1", parece que, querendo-se escrever outros cardinais, por exemplo, 2, 3, 4, etc., estes não são escritos sem espaço: "n.º1,2,3,4". O mesmo reparo deve ser feito quando se abrevia a palavra artigo, para art.º, à qual não se deve seguir o n.º do mesmo: "art.º1.º", pois também aqui o 1.º é uma palavra abreviada, que deve ser escrita com separação da anterior, mesmo que abreviada. Já agora, saliento ainda ser vulgar ver escritos em parêntesis com um espaço a seguir ao primeiro símbolo, ou, até, com espaços entre os símbolos, por exemplo, ( masculino) ou ( masculino ).
Existe em português a expressão «desculpe a moléstia» com sentido «desculpe o incómodo»?
Obrigada pelo esclarecimento.
Gostaria de colocar uma questão relativa à composição de palavras. Relativamente à palavra preposição (lat. prae+positione, sendo que prae é também ela uma preposição + ablativo), gostaria de saber se poderemos considerá-la uma palavra formada por composição: radical + palavra ou se se trata de uma palavra base. A ser considerada uma palavra composta e não uma palavra base, a dúvida prende-se também com o prefixo prae e o seu significado, uma vez que no verbo prepor (lat. prae+ponere) temos o significado de anterioridade ou posteridade na ação. As mesmas dúvidas se colocam em relação às palavras advérbio e pronome, isto é, se podem ser consideradas palavras formadas por composição (rad.+palavra) ou se se trata de palavras simples.
Obrigada.
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