«Ao domingo vou dançar» e «no domingo vou dançar». Posso dizer «ao domingo vou dançar»? É considerado erro?
Muito obrigada.
Pergunto se é possível usar a forma «vás chamar» como presente do conjuntivo em vez de chames, na seguinte frase: «Quero que tu me vás chamar, se precisares de ajuda» em vez de «Quero que tu me chames, se precisares de ajuda», ou «É possível que amanhã vá chover» em vez de «É possível que amanhã chova».
Obrigada.
Gostaria de saber se existe uma diferença entre as frases «vou ficar em casa a estudar» e «vou ficar a estudar em casa».
O professor disse que ambas as preposições a e para têm um significado de "motivo", mas queria saber qual é a diferença.
Por exemplo, posso dizer:
«Vou ficar em casa para estudar» em vez de «vou ficar em casa a estudar»
ou
«Quantas pessoas são ao todo a jantar» em vez de «quantas pessoas são ao todo para jantar»?
Não tenho palavras para agradecer.
Depois de algumas pesquisas em gramáticas, continua confusa a diferença entre aspecto do verbo e valor do verbo.
Como diferenciá-los?
Nos Dez Mandamentos, há verbos no futuro do presente do indicativo com valor imperativo. Como podemos entender isso? Por que «Não matarás» em vez de «Não mate»?
Grato.
Como tenho interês [sic] pela história da língua portuguesa, de quando em vez, venho ler artigos a este maravilhoso sítio. Deparei-me com um problema difícil de resolver, por causa do qual meu professor ficou frustrado. Qual é a diferença em nuance entre fiquei sabendo e soube. Esta pergunta pode-se reduzir à diferença entre ficar + gerúndio e o mesmo verbo simples. Será que o verbo ficar exprime não só transição de estado mas também uma açcão [sic}] duradoura? Gostaria de saber como as frases parecidas a seguir se distinguem uma da outra.
«Esteve (está) desconsciente [sic]durante dois minutos.»
«Fiqou [sic] (fica) desconsciente [sic] durante dois minutos»
Incidentalmente, percebo que ficar se parece com o verbo espanhol quedarse no aspecto verbal e no seu uso, conforme o que disse uma amiga. Agradeceria muito se pudesse resolver este problema.
Desejo de coração que este sítio continue a ser luz de esperança para todos. Muito obrigado.
A forma perifrástica é constituída por um verbo principal, no infinitivo ou no gerúndio, e um verbo auxiliar, no tempo que se quer conjugar. Por isso, gostaria de saber se está correcto dizer-se «vou ir», sendo que se trata de um pleonasmo.
Sou brasileira, mas moro fora do Brasil há dez anos. Meus filhos são bilingues, falam inglês e português.
Quero que eles continuem fluentes no português, mas que também leiam e escrevam. Para isso lhes ensino português em casa.
Já estou ensinando os verbos ser e estar para a minha filha.
E no outro dia me deparei com o seguinte exercício:
«Às vezes, _______ ingênuos. (somos/estamos).»
Ela me respondeu: «Às vezes, estamos ingênuos.»
O que na hora eu disse: «Está errado, o certo é "às vezes somos ingênuos".»
Então o argumento começou aí, pois eu tinha explicado a ela que quando usamos às vezes, hoje, ontem, etc. (qualquer fator que indique tempo), usamos o verbo estar.
Mas nesse caso tinha de ser o verbo ser e não consegui encontrar uma explicação.
Poderiam me explicar?
Em primeiro lugar gostaria de felicitar todo o trabalho associado a este site, de enorme utilidade.
Gostaria de saber o que é correcto (e porquê) neste caso e noutros verbos similares:
«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo-se convertido ao Islamismo aos 23.»
«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo se convertido ao Islamismo aos 23.»
Estou a fazer um estudo comparado para uma disciplina de linguística sobre os verbos ser e estar em português e o verbo be inglês, tentando salientar as semelhanças e diferenças das línguas, nomeadamente através da ausência da forma verbal estar em inglês. Era interessante conhecer a origem etimológica destes verbos no português, a sua permanência até hoje, e, no fundo, a sua razão de ser. Por que razão o português não pode dispensar da forma verbal estar?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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