Precisei de preparar este conteúdo gramatical (aspeto verbal) e as explicações encontradas para definir o aspeto iterativo e o habitual deixaram-me muito confusa, dadas as suas semelhanças.
Haverá algum modo simples e claro de os diferenciar?
Grata pela atenção dispensada.
A expressão «foi nesta data que me meti a viajar pelo mundo fora» assume valor iterativo ou imperfetivo?
Também ponho a hipótese de ser perfetivo. Embora tenha consultado muita informação, continuo sem ter certezas.
Muito obrigada.
Sou um aluno e encontram-me a realizar uma ficha de trabalho da disciplina de português. Entretanto, surgiu-me uma dúvida, que agradeço, humildemente, se ma conseguirem esclarecer.
Na frase «o livro está guardado num cofre», o verbo estar é copulativo ou verbo auxiliar?
Pergunto isto porque «guardado» será particípio passado, quando está presente em frases com formas verbais compostas («Eu tenho guardado os livros») e em frases passivas («Os livros foram guardados por mim»), e é adjetivo quando ocorre em frases predicativas, formadas com um verbo copulativo («O livro está guardado»). Todavia, como também temos a expressão «num cofre», receio que altere a minha suposição.
Assim, qual a função sintática de «num cofre», se «guardado» puder ser classificado como predicativo do sujeito?
Desde já agradeço a disponibilidade.
N[um] enunciado como «Agora ele tem vivido em Coimbra», podemos apreciar o valor aspetual iterativo ou imperfetivo?
Já li, nas vossas respostas, que os dois valores básicos são o perfetivo e o imperfetivo e que os outros – habitual, iterativo e genérico são situações –, mas cada manual e cada gramática dão a sua explicação e os seus exemplos para configurar os vários valores aspetuais (que são sempre os mais flagrantes) e não consigo encontrar um consenso.
Assim sendo, os enunciados construídos com complexos verbais como «tens vivido» ou até no pretérito «tinhas feito» configuram sempre o mesmo valor aspetual ou depende do contexto específico de cada frase?
Grata,
O que nos permite misturar os pretéritos perfeito e imperfeito quando contamos uma estória e, ainda assim, entendermos tudo que se passa? Por exemplo:
«Quando eu era criança, eu nadei muito.»/ «Quando fui criança, eu andava de bicicleta.»
«Comi pamonha e bebia suco.»
Quando devo obrigatoriamente usar o pretérito imperfeito?
Outra pergunta: por que quando digo «Todas as vezes em que ia a Angola, gostava de passear pelas ruas» e «Todas as vezes em que fui a Angola, gostei de passear pelas ruas», na primeira frase eu tenho um sentido implícito de que já não vou mais a Angola?
Espero ter sido claro. É difícil mesmo usar a língua, e o desafio é algo fantástico.
Obrigado.
Gostaria de saber em que contextos se utiliza o gerúndio propriamente dito em Portugal, e quais são os contextos em que se substitui pela perífrase estar a + inf.
Muito obrigada e parabéns pelo site.
O verbo recorrer, quando transitivo indireto, rege um complemento indireto ou um complemento oblíquo?
Grata pela atenção.
Gostaria de saber se o verbo «escarnecer» leva ou não a preposição «de». Os dicionários que consultei, apesar de unânimes em anotá-lo como sinônimo de «fazer escárnio (de)» ou «zombar (de)», não foram claros em relação ao uso da referida preposição. Se o contexto no qual pensei for de alguma ajuda, tinha em mente uma frase semelhante a «Quando tropecei, as pessoas, rindo-se, escarneceram de mim» (ou seria «escarneceram-me»?). Há, para este caso, uma forma preferível? Se ambas forem válidas, há alguma diferença de sentido?
Grato pela atenção.
A preposição que é regida pelo verbo acontecer seria "a" ou "com"?
Existe alguma diferença ou somente depende da formalidade da situação? Ex: Isso aconteceu a/com ela.
Obrigado.
No ensino de Português a estrangeiros como justificar o uso do pretérito perfeito numa situação passada que se prolonga no presente, como no seguinte caso: «sempre foste gordo»?
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