Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Rafael Tiba Estudante Brasil 759

Na frase «João admira os mesmos pintores que Caio», entende-se que houve a elipse de «admira», isto é, «[…] que Caio (admira)».

Mas estaria igualmente correta uma frase como «João gosta dos mesmos pintores que Caio», considerando-se que o verbo «gostar» pede objeto indireto?

Se considerássemos somente a elipse do verbo, teríamos esta frase agramatical:

*«João gosta dos mesmos pintores que Caio (gosta)».

Ou seja, há que pressupor também a elipse da preposição de:

«João gosta dos mesmo pintores (de) que Caio (gosta)».

É pressuposto aceitável? Está correta a frase «João gosta dos mesmos pintores que Caio»? Se não, que torneios devemos dar à frase para corrigi-la?

Agradeço desde já quaisquer esclarecimentos.

Matheus Fernandes Estudante Úba, Brasil 923

Contextualizando: eu aprendi que orações restritivas focam numa parte do todo e as orações explicativas focam no todo que consequentemente geram os seguintes pressupostos:

«Os professores que são didáticos devem possuir melhores salários.» (Estou restringindo «professor», já que nem todos são didáticos)

«Os professores, que são didáticos, devem possuir melhores salários.» (Estou explicando «professor», já que todos são didáticos)

A minha dúvida é  se as orações coordenativas explicativas permitem esse mesmo pressuposto, já que explicam. Do contrário, o que me permitem pressupor?

Essa dúvida se amplia no exemplo abaixo:

«Expulsaram o aluno João Ferreira, que brigou na escola.»

O que nesse caso poderia ser visto tanto como pronome relativo («João Ferreira brigou na escola») e conjunção explicativa («porque brigou na escola»), o que mudaria o sentido.

Obrigado.

Geobson Freitas Silveira Trabalhador público Bela Cruz, Brasil 1K

Gostaria, por gentileza, de uma orientação sobre poder ou não suprimir o substantivo (no caso tempo) em construções como os exemplos abaixo:

«Só gosto de músicas de quando eu era criança.»

«Só gosto de músicas do tempo quando eu era criança.»

Daí, fica a dúvida qual das duas construções está correta ou ambas estão?

Obrigado.

Isabel Castro Professora Portugal 664

Em «E levantaram-se todos, e deitaram-se todos ao mar, e chegaram todos à porta da gruta onde morava o Polifemo», considerariam a existência de uma anáfora?

Obrigada!!

Christian Jiménez Estudante Brasília, Brasil 914

«Uma questão importante que se coloca, nesse quesito, segundo o autor, é se os municípios brasileiros poderiam editar leis de cooficialização de línguas em seus territórios, uma vez que, no Brasil, a temática referente ao “idioma oficial” está vinculada aos direitos da nacionalidade, e a competência para legislar sobre tais direitos é privativa da União»

a) [...] uma vez que, no Brasil, a temática referente [...], e [X] a competência para [...]"

b) [...] uma vez que, no Brasil, a temática referente [...], e [QUE] a competência para [...]"'

É necessária a repetição da palavra que quando há duas orações unidas por e após a expressão «uma vez que»?

Obrigado.

Dulce Martinho Professora Gondomar, Portugal 824

Tendo a frase «Escondi-me como logo me mostrei», como devo classificar a segunda oração?

Muito obrigada.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Na frase, «Obrigado, que tenha um bom dia», como se justifica o elemento destacado?

Obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 553

Em relação à regência do verbo sentir, podemos aceitar a preposição em nesta frase?

«Como se sente "em" passar o Natal longe de casa?»

Obrigado.

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria , Brasil 1K

Nas frases :

1. «Tudo quanto houve passou.»

2. «Tudo quanto é passa.»

Em 1, o termo «Tudo quanto houve» é oração subordinada substantiva subjetiva? Ou o termo «quanto houve» é oração subordinada adjetiva?

Em 2, o termo «tudo quanto é» oração subordinada substantiva subjetiva? Ou o termo «quanto é» é oração subordinada adjetiva?

Agradeço.

Filipe Santana Funcionário público Santo André, Brasil 571

A frase «[Ele é] tão livre quanto renuncia ao que o tenta amiúde» está correta?

Numa construção mais simples: «o sujeito é livre na medida em que renuncia àquilo que o tenta frequentemente».