Na frase «Ele comeu tanto que ficou maldisposto», a oração subordinada é introduzida pela conjunção subordinativa consecutiva. Ou considera-se «tanto...que» uma locução conjuncional subordinativa consecutiva?
Na frase «Por se reunirem os familiares, tudo ficou bem», a palavra se é pronome reflexivo ou partícula apassivadora?
Como diferenciar se o se é pronome reflexivo ou partícula apassivadora?
Obrigado
Desde já, muito obrigada pelo vosso serviço.
Em "Sempre [que saio], o carro avaria-se." e "Felizmente [que ela chegou a tempo].", como se classificam as orações destacadas? (parecem completivas, mas estas só completam verbos, nomes ou adjetivos...
Bem hajam!
«Uma das grandes diferenças entre a televisão clássica e linear e esta acessível pelo digital é que a primeira era caduca e mortal e a pós-televisão é imortal.»
Como dividir e classificar estas orações ?
Os gramáticos falam de as apositivas poderem ser parafraseadas por coordenação em havendo duas asserções.
Tal juízo abrange ainda as restritivas ou é privativo das apositivas?
Muito obrigado!
Estudando as conjunções subordinativas (norma culta), me deparo com a seguinte informação: a preposição desde (sem partícula que) está arrolada na listagem de conjunções subordinativas condicionais conforme transcrito abaixo:
se, salvo se, desde que, exceto se, caso, desde, contanto que, sem que, a menos que, uma vez que, sempre que, a não ser que,…
Ainda estranhei a inclusão de sempre que. Será um lapso ou de fato isso existe na língua culta portuguesa?
Gostaria, se possível fosse, de uma orientação da parte do Ciberdúvidas.
Examinem-se as seguintes frases:
«Carlota disse ao filho para não voltar à cidade.»
«Ela lhe pediu para não chamá-la de Doquinha.»
«No auge da aflição, seu companheiro gritava-lhe para não sair do lugar.»
Gostaria de saber sobre a legitimidade das orações iniciadas por para. São um caso de contaminação sintática? De coloquialidade? Como analisar esse tipo de orações?
Obrigado.
Conforme resposta dada a consulta datada de 22 de janeiro de 2018, aliás feita por mim, a forma canônica da frase apresentada naquela ocasião é a seguinte:
«Ele era de opinião que céu cinzento e gotas de chuva nas janelas tiram o ânimo e causam melancolia.»
Em sendo assim, posso considerar que a oração subordinada («que céu cinzento...») se classifica como apositiva em relação ao termo «opinião»?
Obrigado.
Pode a preposição de ser considerada uma conjunção completiva nos seguintes exemplos?
(1) Está na hora de ir para a cama.
(2) Gosto de passear no parque.
(3) Preciso de me deitar mais cedo.
Obrigado.
Gostaria de saber como classificar a oração iniciada por "sem que" na seguinte passagem de um texto de Hélia Correia:
« Este Sermão revela-se um prodígio, um alto jogo de prestidigitação. Alegoria bem engendrada, sim, porém há muitas alegorias igualmente capazes. Todas servem para que se diga o que se quer dizer sem que se arrisque frontalmente o leitor.»
Parece-me estar presente uma ideia de concessão / oposição...
Estamos perante uma oração subordinada adverbial concessiva ou a uma coordenada adversativa ?
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