Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
Margarida Sá Professora Braga, Portugal 2K

Na frase «Ele comeu tanto que ficou maldisposto», a oração subordinada é introduzida pela conjunção subordinativa consecutiva. Ou considera-se «tanto...que» uma locução conjuncional subordinativa consecutiva?

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria, Brasil 4K

Na frase «Por se reunirem os familiares, tudo ficou bem», a palavra se é pronome reflexivo ou partícula apassivadora?

Como diferenciar se o se é pronome reflexivo ou partícula apassivadora?

Obrigado

Maria Duarte Explicadora Lisboa, Portugal 3K

Desde já, muito obrigada pelo vosso serviço.

Em "Sempre [que saio], o carro avaria-se." e "Felizmente [que ela chegou a tempo].", como se classificam as orações destacadas? (parecem completivas, mas estas só completam verbos, nomes ou adjetivos...

Bem hajam!

Liliana Marisa Estudante Mira , Portugal 1K

«Uma das grandes diferenças entre a televisão clássica e linear e esta acessível pelo digital é que a primeira era caduca e mortal e a pós-televisão é imortal.»

Como dividir e classificar estas orações ?

José de Vasconcelos Saraiva Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 1K

Os gramáticos falam de as apositivas poderem ser parafraseadas por coordenação em havendo duas asserções.

Tal juízo abrange ainda as restritivas ou é privativo das apositivas?

Muito obrigado!

Geobson Freitas Silveira Agente público Bela Cruz, Brasil 4K

Estudando as conjunções subordinativas (norma culta), me deparo com a seguinte informação: a preposição desde (sem partícula que) está arrolada na listagem de conjunções subordinativas condicionais conforme transcrito abaixo:

se, salvo se, desde que, exceto se, caso, desde, contanto que, sem que, a menos que, uma vez que, sempre que, a não ser que,…

Ainda estranhei a inclusão de sempre que. Será um lapso ou de fato isso existe na língua culta portuguesa?

Gostaria, se possível fosse, de uma orientação da parte do Ciberdúvidas.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 3K

Examinem-se as seguintes frases:

«Carlota disse ao filho para não voltar à cidade.»

«Ela lhe pediu para não chamá-la de Doquinha.»

«No auge da aflição, seu companheiro gritava-lhe para não sair do lugar.»

Gostaria de saber sobre a legitimidade das orações iniciadas por para. São um caso de contaminação sintática? De coloquialidade? Como analisar esse tipo de orações?

Obrigado.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

Conforme resposta dada a consulta datada de 22 de janeiro de 2018, aliás feita por mim, a forma canônica da frase apresentada naquela ocasião é a seguinte:

«Ele era de opinião que céu cinzento e gotas de chuva nas janelas tiram o ânimo e causam melancolia.»

Em sendo assim, posso considerar que a oração subordinada («que céu cinzento...») se classifica como apositiva em relação ao termo «opinião»?

Obrigado.

Pedro Campos Professor de Português (língua não materna) Malmö, Suécia 2K

Pode a preposição de ser considerada uma conjunção completiva nos seguintes exemplos?

(1) Está na hora de ir para a cama.

(2) Gosto de passear no parque.

(3) Preciso de me deitar mais cedo.

Obrigado.

Maria Adriana Almeida Professora Matosinhos, Portugal 2K

Gostaria de saber como classificar a oração iniciada por "sem que" na seguinte passagem de um texto de Hélia Correia:

« Este Sermão revela-se um prodígio, um alto jogo de prestidigitação. Alegoria bem engendrada, sim, porém há muitas alegorias igualmente capazes. Todas servem para que se diga o que se quer dizer sem que se arrisque frontalmente o leitor.»

Parece-me estar presente uma ideia de concessão / oposição...

Estamos perante uma oração subordinada adverbial concessiva ou a uma coordenada adversativa ?