Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
Flávio Gomes Instrutor de Inglês Brasil 3K

Dicionário Online de Português mostra que o verbo convir, em todas as suas acepções, é transitivo indireto, e, como exemplo na acepção de «demonstrar concordância ou entrar num acordo», cita a frase: «Convenho que estejas certo.»

Minha dúvida é: visto que ele é transitivo indireto, a frase correta não deveria ser obrigatoriamente «convenho EM que estejas certo»?

Obrigado!

Lanito Molita Estudante Lisboa, Portugal 12K

Quero saber se se pode dizer arbitrariamente «quanto mais, melhor», e «quão mais, melhor», sendo que quão é usado antes de adjetivos e advérbios.

Podemos pensar em mais como um advérbio?

Esta pergunta vale tanto para quanto e quão como para tanto e tão.

Obrigado desde já pela vossa atenção.

Eduardo Souza Estudante universitário Ribeirão Preto, Brasil 3K

«A novidade, ainda em fase de desenvolvimento e liberada em forma de preview para um pequeno grupo de usuários do programa Insider, vai permitir a configuração de perfis.»

O trecho entre vírgulas é uma oração subordinada adjetiva explicativa ou um aposto?

Se esse trecho fosse introduzido por um pronome relativo («a qual ainda está em fase de desenvolvimento e liberada em forma de preview para um pequeno grupo de usuários do programa Insider», por exemplo), haveria alguma mudança de sentido ou na análise sintática?

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria, Brasil 2K

Na frase «Que haja um só rebanho e um só pastor sempre foi a maior preocupação da Igreja»,  o termo «Que haja um só rebanho e um só pastor» é oração substantiva subjetiva ou oração substantiva predicativa?

Obrigado.

Isabel Jorge Professora Portugal 1K

Numa aula, surgiu a dúvida em relação à classificação de uma das orações da seguinte frase:

«A Antonieta, uma rapariga que conheci no parque, é simpática.»

A questão prende-se com a oração entre vírgulas.

Se fosse «que conheci no parque», seria uma subordinada adjetiva relativa explicativa, mas, neste caso, como a poderei classificar?

Agradeço a ajuda.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 1K

Em «Eu sei como resolver o problema», «como resolver o problema» é uma oração subordinada substantiva relativa com função de complemento oblíquo?

Ou estou equivocado?

Agradecido pela ajuda

José de Vasconcelos Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 1K

Epiphânio Dias, na sua Sintaxe histórica, pág. 277 [2.ª edição, 1933], considera a conjunção que seguida de não como causal com o valor de e, mas não alcancei o porquê; quer-me parecer que «que não» nos contextos indicados pelo autor equivale a exceto.

Pode classificar-se ainda hoje o que que aparece nesse contexto como causal, como pensa Epiphânio Dias? Pode ver-se nesse que um que relativo substituível por o qual?

Obrigado.

David da Silva Santos Barbeiro Guaratinguetá, Brasil 1K

No período seguinte, qual o valor sintático e semântico do advérbio quando?

«Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da lei.»

Obrigado.

Gustavo Oliveira Estudante Cantanhede, Portugal 2K

Na frase «Lá foram eles, a correr e a cantar», gostaria de saber como se classifica a oração «a correr e a cantar» e que função sintática desempenha, além da justificação do uso da vírgula entre ela e a oração subordinante.

Desde já, agradeço.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

Qual a diferença na análise sintática entre as seguintes idênticas orações iniciadas por porque?

«Ela não foi atendida porque chegou tarde» – significando que «ela não foi atendida por causa de ter chegado tarde».

«Ela não foi atendida porque chegou tarde» – significando que «ela não foi atendida não por ter chegado tarde [mas por não ter apresentado o necessário requerimento]».

Obrigado.