[...] [E]m muitos dos [livros de Geshe Kelsang Gyatso traduzidos por certa editora brasileira] encontramos a expressão «caminho à iluminação» (ex. «O caminho à iluminação é um dos objetivos dos ensinamentos de buda.») ou, no caso de um dos títulos, encontramos Novo Guia à Terra Dakini. Tanto num caso como no outro, parece-me que a preposição correta a utilizar seria para, ou seja «caminho para a iluminação» e Novo Guia para a Terra Dakini. Gostaria de conhecer a vossa posição.
Obrigado.
Na frase «As cortes têm-no como salvador da pátria», que grupo frásico constitui «como salvador da pátria»?
Desde já agradeço a vossa preciosa ajuda.
Venho parabentear-vos por este vosso esforço em prol da língua portuguesa e, ao mesmo tempo, questionar-vos sobre uma particularidade da regência de enamorar.
Na pergunta «A regência de enamorar-se», [...] vós respondestes que «A regência correcta de enamorar-se é com a preposição de.» No entanto, pesquisei na Internet e encontrei vários sítios que regem enamorar-se com a preposição por, tal como a regência de apaixonar-se. Serão erros desses mesmos sítios ou a regência de enamorar-se está a mudar e está a começar a aceitar essas duas possibilidades? Pergunto isto porque tive um professor de linguística na faculdade que me dizia que o idioma não é feito pelas convenções, mas sim pelos falantes do mesmo.
Desde já, muito obrigado pelo vosso auxílio.
Na frase «chamavam gulosa à Maria», qual é a função sintática de gulosa?
Obrigada.
O verbo recorrer, quando transitivo indireto, rege um complemento indireto ou um complemento oblíquo?
Grata pela atenção.
Recentemente, tenho notado que há jovens (sobretudo jovens) que dizem “pensar de”, por exemplo: «Pensei de dizer-te para irmos ao festival». E ainda com mais frequência, "curtir de": «Não curto muito dele.»
Está bem empregada a preposição? Os verbos em questão regem a preposição de?
Obrigado.
É igualmente correto dizer/escrever «parecido com» e «parecido a» («parecer-se com» e «parecer-se a»)? Não consigo encontrar uma resposta a esta dúvida nas gramáticas de português a que tive acesso.
Obrigada.
Gostaria de saber se o verbo «escarnecer» leva ou não a preposição «de». Os dicionários que consultei, apesar de unânimes em anotá-lo como sinônimo de «fazer escárnio (de)» ou «zombar (de)», não foram claros em relação ao uso da referida preposição. Se o contexto no qual pensei for de alguma ajuda, tinha em mente uma frase semelhante a «Quando tropecei, as pessoas, rindo-se, escarneceram de mim» (ou seria «escarneceram-me»?). Há, para este caso, uma forma preferível? Se ambas forem válidas, há alguma diferença de sentido?
Grato pela atenção.
O verbo continuar é transitivo direto ou indireto? Ou depende de uma escolha própria de quem fala? «Ele deve continuar essa tarefa.» ou «Ele deve continuar com essa tarefa.» ou ainda «Ele deve continuar a fazer essa tarefa.»
P.S. – Existe alguma obra impressa sobre regência verbal e nominal que cubra grande parte das palavras do Português?
Obrigado.
A utilização do verbo acordar no sentido de «chegar a acordo» não carece de preposição? Ou seja, as frases «Os contratantes acordam colaborar na venda» e «As partes acordam que o ato é inválido» estão corretas?
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