Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Regência
José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 266

Em relação à regência do verbo sentir, podemos aceitar a preposição em nesta frase?

«Como se sente "em" passar o Natal longe de casa?»

Obrigado.

Jônatas Sousa Estudante Tianguá , Brasil 768

Os pronomes pessoais do caso oblíquo átono não vêm precedidos de preposição, os pronomes lhe e lhes são átonos, porém eles podem ser usados como objeto indireto que vem precedido de preposição.

Não entendi isso.

Vocês poderiam me ajudar?

Obrigado.

Maria da Graça Leal Professora aposentada Belém, Brasil 658

No Brasil, para mencionar a decisão de uma corte de justiça, diz-se «O Tribunal entende pela inexistência de x», «O Tribunal entendeu pela ocorrência de y».

Gostaria de saber se essa regência do verbo entender está correta.

Matheus Amorim da Silva Paes Autônomo Matinhos, Brasil 1K

Vi uma questão que dizia ser transitivo direto o verbo namorar.

Porém, segundo o dicionário Aulete e o Aurélio, o verbo namorar pode ser tanto transitivo direto como transitivo indireto. O Aulete chega a citar um exemplo: «O homem namora com todas as mulheres do clube.»

Na questão afirmava-se que estava errado dizer «eu namoro com Maria». Em outro caso, um professor disse que o «com Maria» seria apenas uma adjunto adverbial de companhia, sendo o verbo namorar intransitivo. Em todo caso, no Brasil, penso que as três formas estão corretas, não sendo possível afirmar que está errado dizer «namoro com Maria». Estou certo?

Obrigado.

Maria Joana de Gouveia Durão Machado Carneiro de Melo Assistente educativa Porto (Porto), Portugal 802

Sempre usei «ter vontade de», mas tenho visto escrito (e dito) «ter vontade em», o que me soa estranho e até errado.

Tenho razão?

Francisco Flávio de Souza Analista de Sistemas Fortaleza, Brasil 726

Gostaria de saber se o emprego do verbo haver na expressão «houve por [adjetivo]» está correto e, se sim, qual o significado dela ou quais expressões equivalentes a ela.

Exemplo: «A comunidade houve por judicioso tratar a sua segurança com prioridade máxima.»

Obrigado.

Grace GM Enfermeira Bragança, Portugal 908

Qual seria a forma correta de redigir a seguinte frase?

«Ela acompanhou-o até ao táxi»

ou:

«Ela acompanhou-o ao táxi.»

Não sei se a primeira opção está certa, porque me soa mal. Porém, tenho dúvidas se usar a segunda seja ou não correta.

Poderiam ajudar?

Obrigada.

Rosalina Carvajal Aposentada Rio de Janeiro, Brasil 491

«Perguntar para o fulano», «perguntar ao fulano», «perguntar do fulano».

Disseram que só o primeiro está correto. É verdade?

Obrigada

Gilda Pestana Professora S. Vicente - Madeira, Portugal 869

Em que contextos a palavra trás é um advérbio ou uma preposição?

Sérgio Estreitinho Professor particular Lisboa, Portugal 477

Eu fui criticado por uma expressão que julgo estar certa e, na realidade, as pessoas que me rodeiam também a dizem.

Acontece que há pessoas que dizem que é errado, na internet. Trata-se da expressão «estar de».

Bem sei que é usada para no referirmos a um estado provisório, não habitual, como «estou de baixa», «estou de férias» ou «estou de trombas», certo? Acontece que a mesma expressão, no meio em que estou inserido, ou seja em Lisboa, e pensando eu que seria no país todo, o que até pode ser que seja o caso, também se usa a expressão «estar de» em relação ao vestuário.

Por exemplo: «Eu hoje estou de ténis»; «ele está de calções e de T-shirt».

Penso que já perceberam a ideia? Conhecem esta expressão também? Ela é estranha? Existe alguma agramaticalidade contida na mesma?

Obrigado.