O uso da etiqueta SCOMP na linguística
Maria Helena Mira Mateus [et al.], na sua Gramática da Língua Portuguesa, pág. 552 dá o seguinte exemplo:
«Ele disse que o desastre tinha ocorrido de madrugada e que não havia sobreviventes.»
Aqui o que é conjunção integrante, não é assim?
Mas que vem a ser SCOMPs*?
Obrigado.
* N.E. Sobre a pluralização de siglas e acrónimos, ver, por exemplo, esta resposta.
A sintaxe do verbo nascer
Na frase «pensa-se que Gil Vicente nasceu em Guimarães», como classificamos o verbo nascer?
Análise da frase «ele se chama Fernando»
Na frase «ele se chama Fernando», a palavra se é partícula apassivadora ou pronome reflexivo?
A palavra se tem a função de objeto direto? A palavra Fernando é predicativo do objeto?
Agradeço.
«Não me toque em mim» + «morre-se de tristeza»
Sempre ouvi desde pequeno que a frases «Não me toque em mim» está errada e que o certo ou é «Não me toque» ou «Não toque em mim», mas há pouco, estudando mais da nossa bela língua, me surgiu uma dúvida.
Napoleão Mendes de Almeida [na Gramática Metódica da Língua Português] fala de «reflexibilidade atenuada de ação» — algo assim, se não me engano — e usa como exemplo a frase «Ele se morre de tristeza».
Gostaria de saber se é a mesma coisa.
O verbo caber com pronome átono
+ oração de infinitivo
+ oração de infinitivo
Qual das seguintes frases é a mais correta?
«Cabe-nos respeitar a sua opinião», ou «Cabe a nós respeitarmos a sua opinião»?
Tanto numa frase como na outra o verbo respeitar está no infinitivo pessoal, e gostaria de saber o porquê.
«Ter mais que fazer» e «ter mais o que fazer»
Certa vez, Napoleão Mendes de Almeida, creio eu que no seu Dicionário de Questões Vernáculas, disse, do seu jeito prescritivista, que deveríamos ter bem clara a distinção entre «tenho que» e «tenho de». Segundo ele, frases como «ela afirmou que eu tinha que tomar mais cuidado» seriam mais bem formadas com o uso de «tenho de», ou seja, de forma correta escreveríamos e diríamos: «ela afirmou que eu tinha de tomar mais cuidado».
«Ter que» seria usado no sentido aqui discutido: «tenho mais que fazer».
Contudo, é fato que no Brasil quase todos dizem «tenho que fazer X» e, no caso de «tenho mais que fazer», — é o que me parece — dizem «tenho mais o que fazer».
No primeiro caso, acabamos, por coincidência ou não, convergindo no uso com o espanhol, idioma em que se diz «tengo que».
No entanto, no segundo, acabamos por criar algo próprio, ou seja, em vez de manter o «tenho mais que fazer», pusemos um o antes do que. (“Criando” porque me parece mais natural que a novidade seja nossa, já que em tanto no português europeu quanto no espanhol há a mesma forma, e a divergente é a construção brasileira.)
A pergunta é: como é que houve essa inovação no Brasil? Conseguem dar hipóteses? Terá sido uma questão fonética?
«Fazer as vezes de...»
Na frase «o professor fez as vezes de aluno», qual a função sintática do termo «as vezes de»?
Obrigado.
«Patente de produtos»
Na expressão «patente de produtos», esse elemento preposicionado «de produtos» exerce que função sintática?
Gostaria de saber também se o substantivo patente é concreto ou abstrato. E semelhantes a ele como marca, produto... são que tipos de substantivos: concretos ou abstratos?
Obrigado.
O adjunto adverbial na frase «tudo era alegria para ela»
Na oração «tudo era alegria para ela», o termo «para ela» exerce função sintática de objeto indireto ou de complemento nominal?
Há divergências entre algumas gramáticas!
Na expectativa, agradeço-lhes!
Ir + infinitivo no pretérito perfeito do indicativo: «Fui comer»
Gostaria de saber qual é a função sintática que a forma verbal «comer» desempenha na seguinte frase: «Eu fui comer.»
Muito obrigado.
