Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Modo/Modalidade
Ana Santos Estudante Porto, Portugal 2K

Gostaria de esclarecer a seguinte dúvida:

Num texto expositivo cuja temática incide sobre a «indiferença nas relações humanas», é possível utilizar expressões como «o homem é cada vez mais indiferente ao que o rodeia», «o homem só se preocupa consigo próprio e ignora os demais», «não podemos ficar indiferentes aos problemas dos outros», entre outras. Estas expressões não fazem parte de um texto de opinião?

Como distinguir expressões próprias do texto de opinião das do texto expositivo?

Obrigada pela atenção.

Estela Maria Ferreira Esteves Professora Viseu, Portugal 1K

Qual o tipo de modalidade e valor modal das seguintes afirmações:

«Sou a portadora desta carta para Vossa Excelência. Que não venha cá, porque isso seria inútil, e muito perigoso.»

 

Domingos Chivela Estudante Huambo, Angola 1K

Gostaria de saber o que é uma frase avaliativa e com exemplos por favor.

Luísa Santos Engenheira Portugal 2K

Com «creio que» uso tempos simples. Presumo que estou correta quando este é o começo de uma opinião.

Mas, se for o começo de um cenário surreal/irreal, é exigido o uso do conjuntivo?

Por exemplo: «Creio que ouça fantasmas.»

Ou posso ainda neste caso usar o modo indicativo: «Creio que ouço fantasmas»?

Obrigada.

Ivonne Freitas Advogada Funchal, Portugal 7K

«Ninguém entrará cá.»

Qual o valor modal da frase, certeza ou proibição?

Lara Barros Estudante Viseu, Portugal 1K

Qual é o valor modal de "basta"?

Vanessa Leal Professora Lisboa, Portugal 1K

Gostaria de solicitar uma explicação em relação aos casos do futuro do conjuntivo e do futuro perfeito do conjuntivo, mais precisamente em que casos usamos um e outro.

No caso seguinte, parece-me que estão os dois corretos:

«Quando tiverem comprado as bicicletas, podemos dar um passeio.»

«Quando comprarem as bicicletas, podemos dar um passeio.»

Obrigada desde já.

Vanda Figueiredo Professora Portugal 3K

Podemos utilizar o advérbio talvez com o presente ou com o pretérito imperfeito do conjuntivo, sendo que com este último tempo verbal a ideia de dúvida é mais intensa e pode referir-se a ações presentes, futuras ou passadas.

Neste sentido, está correto dizermos "Não me sinto bem. Talvez deva/devesse ir ao médico agora." (valor de presente), ou "Estou doente. Talvez seja/fosse melhor ficar em casa amanhã" (valor de futuro).

Mas parece-me incorreto dizer "Ainda não sei onde vou de férias. Talvez fosse ao Brasil." ou "Talvez houvesse mais trânsito atualmente". Nestas duas frases, parece-me que apenas podemos utilizar o presente do conjuntivo.

Se assim for, em que circunstâncias temos de usar o presente ou o imperfeito do conjuntivo com o advérbio talvez?

Muito obrigada.

Maria João Carvalho Professora Lisboa , Portugal 2K

Em frases do tipo «Não deves pisar a relva», estamos perante a modalidade deôntica de obrigação ou de permissão?

Grata pela vossa disponibilidade.

Joana Branco Professora Lisboa, Portugal 2K

Qual a modalidade do enunciado «creio que o Ocidente está a perder a batalha intelectual, (…)»?

E o verbo achar configura a mesma modalidade?

Por exemplo, na frase «Acho que o José leu o romance», a modalidade é a mesma?

Obrigada.