A modalidade expressa na frase: «Nas imediações de Tarddert, sou acordado pelo frio dos picos do Alto Atlas», retirado do relato «Marrocos. Miragens», de Manuel João Ramos, é apreciativa ou epistémica com valor de certeza?
A dúvida surgiu pela dificuldade em saber se o frio é algo objetivo ou subjetivo. Por exemplo, para o narrador, a temperatura que faz nos picos do Alto Atlas é baixa, tendo este frio, mas para alguém que viva num local cujas temperaturas rondem as do lugar anteriormente referido pode não estar frio.
Muito obrigada pela atenção.
Agradecia a vossa ajuda na identificação da modalidade da frase: «Mas a grande vantagem do livro e da leitura está na demonstração da imperfeição humana.»
Será modalidade apreciativa ou epistémica com valor de certeza. Porquê?
Muito obrigada.
Gostaria de saber qual o valor da modalidade epistémica configurado no seguinte excerto:
«... mas quero crer que nunca como agora se assistiu a uma geração que revelasse tão vasta quantidade de autoras.»
Muito obrigada.
Gostaria de saber se na frase seguinte estamos perante modalidade epistémica ou apreciativa:
«Algumas das linhas mais intrigantes de Fernando Pessoa encontram-se neste livro.»
Antes de mais, parabéns pelo vosso trabalho!
Na frase «duvido que chova», temos modalidade epistémica com valor de [in]certeza ou de probabilidade?
Muito obrigada desde já!
Estou a tentar encontrar uma explicação para a utilização do futuro subjuntivo em situações em que o evento não é provável.
Da minha pesquisa, a maioria dos locais que procurei têm uma definição semelhante a esta: «O futuro subjuntivo é utilizado para casos: acções que são prováveis, mas que ainda não ocorreram.»
Mas depois é aceitável numa frase como: «Se eu ganhar uma lotaria, vou construir uma mansão.»
Ganhar a lotaria não é uma possibilidade provável mas ainda assim o futuro subjuntivo é aceitável aqui. Não será esta uma situação em que, gramaticalmente, só deveríamos ser autorizados a utilizar o "pretérito imperfeito do subjuntivo"? Então eu queria saber até que ponto o futuro subjuntivo está ligado a acontecimentos prováveis?
Muito obrigado pela sua ajuda.
Desde já, agradeço a preciosa ajuda. A identificação quer da modalidade e de um valor modal nem sempre é fácil e consensual
Venho, pois, por este meio, pedir um esclarecimento relativamente a uma questão, visto que, consultados vários livros, não consegui obter respostas claras e contundentes.
« Não podes ir à escola!» «Proíbo-te de ir à escola!»
Neste caso, o valor modal é de proibição, obrigação ou permissão? Porquê? Em diferentes livros há diferentes respostas ...
Obrigado.
Gostaria de esclarecer se na frase seguinte estamos perante modalidade epistémica ou apreciativa: «Efetivamente, «George» é um conto muito bonito!».
Por um lado, o locutor parte de uma certeza, pelo que parece tratar-se de modalidade epistémica, por outro lado, o advérbio «muito» e o ponto de exclamação parecem fazer do enunciado uma apreciação (modalidade apreciativa).
Poderiam esclarecer-me?
Grata pela atenção.
Gostava de saber qual a relação que podemos estabelecer entre "atos de fala" e "valores modais". Às vezes, parece que estamos a falar da mesma coisa... Por exemplo, a modalidade deôntica pode apresentar um valor de obrigação -- ideia que coincide com os atos ilocutórios diretivos (que muitas vezes se referem a ordens).
Sou um estudante do curso de Português e estudo-o há cinco anos na China, mas o conjuntivo[*] ainda para mim esconde muitos mistérios.
Hoje encontrei uma frase: «Queria que a minha família e as pessoas que amo estivessem saudáveis.»
Aqui quer dizer que a família e as pessoas foram saudáveis antes – a minha professora disse-me assim. Ela disse corretamente?
Esta frase tem o sentido de que a família e as pessoas não foram saudáveis antes? E agora o conjuntivo exprime uma hipótese?
[* O mesmo que subjuntivo na nomenclatura gramatical brasileira.]
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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