Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Semântica nominal
Guilherme Roosevelt Servidor público Rio de Janeiro, Brasil 3K

Gostaria de saber se o termo defunto pode ser usado para, de maneira respeitosa, referir-se a quem morreu, tal como o latim de cujus é usado.

Certamente a palavra defunto é muito usada de maneira jocosa e desrespeitosa, mas ela também não pode ser usada simplesmente como sinônima de falecido?

João Monteiro Técnico de comunicação Setúbal, Portugal 2K

A minha questão relaciona-se com o uso frequente do termo município com o significado de «câmara municipal». Este uso é correto ou a palavra mágica município apenas se refere a território, concelho?

Mamadu Djulde Bari Docente Bafatá , Guiné-Bissau 5K

Eu gostaria se saber se há alguma diferença semântica entre a palavra diálogo e conversa.

Os meus mais sinceros agradecimentos.

Muito obrigado!

Nélia Ferreira Professora Câmara de Lobos, Portugal 9K

Gostaria de saber se os particípios cozido e cozinhado podem ser considerados sinónimos, embora seja mais usual usar cozido para o produto final – «O frango está cozido» – e o cozinhado para o processo de preparação ao lume – «O frango está a ser cozinhado no forno lentamente».

Obrigada.

Maria Cristina Neto Abrantes Alcobia Perry Tradutora Lisboa, Portugal 969

Estive agora a pesquisar a palavra fecho no Ciberdúvidas e encontrei a pergunta sobre fecho e fechamento. A resposta alude a instituições, enquanto eu gostaria de saber para todos os casos.

Por exemplo, posso dizer «fecho de feridas» (em inglês, "wound closure", cicatrização é para "wound healing"), «fecho de recipientes» ("container closure", referindo-se ao sistema de fecho do recipiente)?

Muito obrigada.

Gina Pereira Professora Albufeira, Portugal 1K

Na frase «Poucas pessoas me compreendem tão bem quanto tu», podemos substituir o quantificador existencial poucas, por outros quantificadores existenciais como várias, algumas, mantendo o mesmo sentido?

Obrigada.

Paulo Klush Puim Servidor São Paulo, Brasil 959

Há muito que às vezes me deparo com enumerações em que não me parece confortável dar aos termos o mesmo tratamento no que diz respeito ao uso dos artigos. Peço licença de dar um exemplo bastante simplório para mostrar o que gera minha dúvida:

«Ontem, não dormi, fui incomodado por mosquitos, aranhas e uma barata.»

No exemplo, mosquitos e aranhas não recebem artigo nem definido nem indefinido. Já barata, essa, sim, recebe o indefinido. Nenhuma outra redação me parece satisfatória nesse tipo de situação, pois se disser «por uns mosquitos, por umas aranhas e por uma barata» fico com a impressão de diminuir a vagueza quanto a mosquitos e aranhas. Se disser «por mosquitos, aranhas e barata», pensando bem, não encontro problemas maiores, embora sinta (talvez por cacoete) a falta do artigo indefinido diante do único item no singular.

Assim, tomo a liberdade de perguntar qual seria a melhor solução em casos assim de acordo com um estilo de escrever atento ao paralelismo nas construções.

Muito obrigado desde já!

Maria Marques Professora 3.º ciclo e Secundário Évora , Portugal 1K

Embora já tenha lido as respostas dadas às questões colocadas sobre as palavras mês, semana, dia, e hora serem ou não nomes coletivos, continuo a ter dúvidas.

Não entendo a razão para se olhar para a definição das mesmas como partes de um todo e não como conjuntos. Além disso, não me parece correto que um conjunto com um número definido de elementos idênticos, como "semana", não seja considerado um nome coletivo.

Agradeço a atenção dada a esta mensagem e todos os esclarecimentos prestados pelo Ciberdúvidas de que tenho beneficiado ao longo de anos.

Maria Silva Engenheira Guarda, Portugal 820

A palavra doçarias pode ser considerada um nome coletivo?

José Saraiva Leão Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 818

Como descobrir a regência de adjetivos que se acompanham de substantivos em sequências como: «impulso puro de ideais democráticos».

Nesse caso, de pertence a impulso ou a puro?

Muito obrigado!