A palavra escreve-se heteródino em qualquer país de língua portuguesa, incluindo o Brasil, como se pode verificar, por exemplo, no dicionário da Infopédia ou no Dicionário Michaelis e até no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras. Não se confirma, portanto, que, no Brasil, se deva grafar "heterôdino".
O adjetivo/nome masculino heteródino – «diz-se de um oscilador de alta frequência regulável que, incorporado num recetor, permite obter uma oscilação de batimentos de frequência audível» (dicionário Infopédia) – é proparoxítona (esdrúxula), isto é, tem o acento grave na antepenúltima sílaba, porque o Acordo Ortográfico de 1990 mantém o acento nas proparoxítonas, num preceito que advém de 1911 (base XXVI).
Se lhe acrescentarmos o prefixo super-, então devemos grafar super-heteródino. De acordo com a base XVI, ponto 1, alínea a) do Acordo Ortográfico de 1990, emprega-se hífen nas formações com prefixo como super-, se o segundo elemento começar por h, como é aqui o caso. O mesmo sucede com outros prefixos, como anti-, circum-, co-, extra-, entre outros.