Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Estrangeirismos
António Correia Jornalista São Paulo, Brasil 6K

Podemos pedir a um cão que escuate alguém? Ouvi de meu colega (angolano), aquando da minha ida a sua casa. Ele disse ao seu cão: «Escuata!» Seria preferível dizer cuata (interjeição que exprime incitamento) ou, então, ladra!

Espero o seu parecer.

Aida Afonso Jorge Empresária Uíge, Angola 8K

Qual a forma certa: quilombo, ou albino?

António Correia Jornalista São Paulo, Angola 8K

Geralmente, quando alguém é cliente assíduo ou compra algo em grande quantidade, há o costume de dar algo a mais para além daquilo que comprou. Gostaria de saber como se chama esse termo?

Será "quebra" ou "esquebra"?

Grato.

João G. Pais Estudante Lisboa, Portugal 9K

Qual a grafia que devemos usar em português para a capital da República da Estónia? Se em estónico, se escreve Tallinn, em português encontro grafias aportuguesadas (Talim e Taline) ou parcialmente aportuguesadas (Talin).

Ivone Soares Professora Porto, Portugal 12K

Qual é a origem da palavra marinar? Esta palavra pode ser considerada da família de mar?

Simão Martins Tradutor Londres, Reino Unido 5K

Deixem-me antes de mais deixar aqui os parabéns a todos os colaboradores e colaboradoras do Ciberdúvidas pelo excelente trabalho.

Quanto à minha questão, esta prende-se com a existência, ou não, de um espaço entre o texto e a categoria de símbolos de propriedade intelectual ou marcas de rodapé, ou seja, de símbolos ou itens em expoente como nos casos abaixo: marca ®, marca ™, excerto ©, rodapé ¹. 

Desde já obrigado por qualquer eventual esclarecimento.

Eduardo Lopes Estudante Faro, Portugal 11K

Diz-se «melhor pivot feminino», ou «melhor pivot feminina»?

Filipa Carvalho Documentalista Lisboa, Portugal 9K

Gostaria de saber como se escreve a expressão "Art Décor". Encontro com muita frequência a ocorrência de "Art Déco", não está errada? Devemos escrevê-la em itálico ou entre aspas na língua original, neste caso o francês, estou certa? E a maiúscula também é aconselhável por se tratar de um nome de um movimento artístico? Agradeço a atenção e aguardo atenciosamente a resposta com a máxima brevidade.

Mário Pereira Técnico de segurança Leiria, Portugal 8K

A esmagadora maioria (mas não a totalidade...) dos especialistas da língua portuguesa condena o uso do neologismo "massivo", justificando que já temos maciço, esta, sim, em português escorreito, a derivação genuína de massa.

No entanto, segundo Conceição Saraiva, "massivo" é legítimo num determinado contexto (v. nota A classificação morfológica de tal), sendo ilegítimo em todas as restantes situações.

Também C. R. (nota Sobre o advérbio de modo maciçamente) faz referência ao uso de "massivo", não como sinónimo de maciço, mas, sim, como «substantivo que representa um conjunto que não é passível de ser dividido em partes singulares que se possam enumerar, contar».

Pergunto então: fará sentido "importar" a palavra para lhe dar apenas o significado restrito descrito pelos dois especialistas citados, sem a aceitar no sentido em que é comummente utilizada? Não poderá também, naquele caso, ser substituída por maciço? Ou então, como em tantos outros casos (até porque já há alguns dicionários que a registam), parar de lutar e aceitar pura e simplesmente a introdução do "massivo" tão do gosto dos nossos jornalistas, que no fundo são os principais responsáveis pela sua generalização?

Há coisas que, por mais que não queiramos, são inevitáveis...

Se até "alcoolémia" e "bué" já vêm registadas nalguns dicionários...

André Morais Engenheiro informático Lisboa, Portugal 10K

Quais as regras para a grafia do nome das marcas e modelos de produtos estrangeiros, comuns na linguagem corrente? Sei que os estrangeirismos devem estar entre aspas ou em itálico, mas como devem ser acomodados os números e versões de modelos dos produtos? Estarão correctas as seguintes grafias?

«Eu tenho um "iPod nano".»

«Ele tem um "Renault Mégane 1.5 DCI".»

Mais especificamente: dever-se-á manter a capitalização do P em "iPod"? Dever-se-á incluir nas aspas o "1.5 DCI" em "Renault Mégane 1.5 DCI"?

Vi aqui numa resposta que os nomes próprios estrangeiros já não precisam de estar em itálico ou entre aspas, como no exemplo dado do produto Word. Isso também se aplica a "iPod"?

Na grafia de estrangeirismos usados na linguagem corrente e referentes a marcas e respectivos modelos, dever-se-á manter a capitalização original dos nomes dos produtos? Escreve-se: «um "ipod" nano», ou um «"iPod" nano»? E deveremos grafar o nome composto entre aspas?