Caros professores, tenho me servido do vosso sítio para estudar nossa amada lingua portuguesa. Acho o vosso trabalho dos mais completos e agradeço antecipadamente a resposta à minhas dúvida.
Estão corretas as escritas abaixo?
«E-mail», «e-mail», «email».
Gostaria de perguntar ao Ciberdúvidas se existe alguma regulamentação quanto ao emprego de certas palavras estrangeiras que não figuram no nosso vocabulário. A questão tem que ver com o termo shortlist (uma lista de finalistas) em que o cliente parece querer empregar a palavra remetendo-a depois para uma nota de rodapé onde será explicada. É possível fazer isso neste caso seguindo alguma regulamentação em vigor?
Qual a sugestão para o plural das palavras dossiê, ateliê e guiché?
Estou com dificuldade em perceber qual é a forma correcta, se é que existe uma, de escrever a palavra que designa o sistema que faz circular/aquecer o ar no interior de um automóvel. Talvez até esteja a confundir tudo isto, pois não estou certo de que a palavra que procuro designe o que imagino.
Depois de tentar em vários dicionários, o único sítio onde encontrei um termo que me parece ser o que procuro foi no Google. Aqui surge o problema, pois encontro-o escrita de duas formas, «soulfagem» e «souflagem».
Como se escreve dossier na língua portuguesa, é dossiê, dossier, ou não existe?
A palavra IKEA é grave, ou aguda?
Surgiu-me uma dúvida relativamente à palavra wok. Que género se deve utilizar para esta palavra? Será «o wok», ou «a wok»?
Pode usar-se, para a palavra inglesa staff, o termo "stafe" em português?
Verifiquei que havia um esclarecimento prévio acerca do galicismo naif mas apenas sobre a questão do género. A minha pergunta é dupla: tem a ver com a correcta ortografia dessa palavra em português (usa-se ou não o trema: naïf) e com a sua conjugação no plural. Devo dizer «motivos naif de uma tapeçaria», ou «motivos naifs de uma tapeçaria»?
Obrigado, desde já, pela atenção dispensada.
Tenho uma pergunta que surgiu pela comparação do termo superfície com o equivalente inglês surface.
Gostaria primeiramente de referenciar a seguinte entrada (em inglês, no texto original) do blogue Linguae Textae (peço desculpa por não citar o artigo, mas não estou suficientemente à vontade, por causa dos direitos de autor).
O autor do artigo diz que a forma preferível para a língua portuguesa (e espanhola) de interface seria "interfície" (interficie em espanhol). Diz ainda que o fenómeno de mudança dos «ás» para «is» é frequente em latim, tal como se verifica em deficiente, do latim deficiens, em que o prefixo de- é apenso ao particípio presente faciens do verbo facere, que se tornou no português fazer e espanhol hacer.
Gostaria que conformassem se estas informações estão correctas.
Caso o estejam, por que motivo, em português, não se diz interfície? Nesta entrada, fala-se em como os falantes de catalão foram engenhosos, por terem adoptado o termo mais preferível. Como assim? Eu, por exemplo, no dia-a-dia, utilizo interface, porque é a norma adoptada pelos manuais escolares e meios de comunicação social, que supostamente deveriam utilizar os termos mais correctos e fiéis à nossa língua. Não existe nenhuma entidade que proponha e promulgue os termos mais correctos a serem utilizados em português?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações