Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Pronúncia
Bruno Filipe Costa Marketing Fernão Ferro, Portugal 1K

Uma vez mais, parabéns pelo vosso trabalho.

Arrestadas segue a norma do verbo/substantivo arresto, ou seja, lê-se com o e aberto?

Obrigado.

José Alves Farinha Professor do ensino superior Faro, Portugal 1K

Qual a forma correta "transdução" ou "transducção"?

É caso de dupla grafia?

Desde já grato,

José António Chaves Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Relativamente à grafia do adjetivo convectiva («chuvas convectivas»), podemos escrever sem o c ("convetiva"), sendo um caso de dupla grafia?

Cordialmente.

José de Vasconcelos Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 1K

No Brasil, o povo, em vez de dizer mobília, António, diz "mobilha", "Antonho", ou seja, palataliza o l e n seguidos de i, assim como o d e t.

Isso se dá também em Portugal? Há livros modernos de autores portugueses que ventilem o tema em causa?

Muito obrigado!

Filomena Sousa Professora Coimbra, Portugal 4K

Gostaria de saber como se pode justificar a divisão silábica da palavra diagnóstico, apresentada pelos dicionários, conforme se vê abaixo?

di·ag·nós·ti·co (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 22-07-2020).

Considerando a etimologia («Do grego διαγνωστικός, pelo latim diagnosticu (dia = «através de, durante, por meio de» + gnosticu= «alusivo ao conhecimento de») — Wiktionary), podemos aproximar a palavra diagnóstico da palavra diacrónico, cuja divisão silábica, apresentada pelo mesmo dicionário, é di·a·cró·ni·co (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa,consultado em 22-07-2020).

O mesmo se pode dizer em relação à palavra gnose:

gno·se (grego gnôsis, -eos, «conhecimento») "gnose" (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, consultado em 22-07-2020).

Por que motivo, então, a divisão silábica da palavra diagnóstico não é "di-a-gnós-ti-co"?

Desde já, muito grata pela atenção que vierem a conceder à minha questão.

Raquel Santos Estudante Porto, Portugal 3K

Estou a ter alguns problemas para distinguir ditongos crescentes.

Poder-me-ão dizer se é uma situação normal, dado que são muito instáveis e que há quem os considere falsos ditongos. (Já vi quem defenda serem falsos ditongos, outros, porém, chamam-lhes falsas esdrúxulas. Não sei qual seria a designação apropriada.).

O problema é, no momento em que tenho de acentuar graficamente as palavras que os incluem, não sei porque tenho de aplicar a regra.

Como posso justificar a acentuação gráfica em palavras como: contrário, mágoa, tábua, nódoa, ténue, árduo, vácuo, polícia, côdea, cárie, aéreo? Ou a sua ausência em: lavandaria ou geometria?

Agradeço desde já a atenção e parabenizo o sítio do Ciberdúvidas e o vosso labor extraordinário. Bem hajam!

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Relativamente à variação dos ditongos ou/oi, presente em palavras como ouro/oiro, poder-se-á afirmar que o ditongo oi é de cunho popular?

Obrigado.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 3K

Devemos escrever «ambrosia» ou «ambrósia»?

Muitos dicionários distinguem entre ambrosia (bebida dos deuses) e ambrósia (termo botânico), mas isto parece-me bizantino.

Sempre ouvi e li «ambrósia», com acento, idependentemente dos termos (homónimos?).

Estou errado?

Obrigado.

Sandra de Castro sem Azeitão, Portugal 4K

Por favor, qual a acentuação tónica na palavra Madagascar?

Obrigado.

Nicolau Herédia Estudante Brasil 4K

De acordo com artigo de João Veloso, da Universidade do Porto, “The English R coming! The never ending story of Portuguese rhotics” (2015), como parte dum grande processo de mudança na pronúncia dos erres, o erre de palavras como carta, em Portugal, já poderia ser pronunciado como retroflexo.

Para mim, é grande novidade, pois esperava existir tal som somente no português brasileiro. Segundo ele, até há pouco tempo não se documentava essa pronúncia em Portugal, mas alguns estudos recentes e a sua própria observação linguística de jovens escolarizados do Porto demonstram que essa pronúncia cresce a cada dia. «Parece ser mais frequente entre falantes mulheres, jovens e escolarizadas do que entre homens», diz ele.

Que visão tem o Ciberdúvidas a respeito disso?