DÚVIDAS

Ainda a pronúncia da palavra anexim
Volto de novo com a pronúncia da palavra anexim. Desta vez, sem querer subestimar a pronúncia do português no Brasil, peço desculpa pela questão apresentada anteriormente, salientando a pronúncia das vogais mudas. Não me esqueci da inexistência destas no Brasil, mas a questão tinha surgido no território do continente português, e aqui é mesmo assim. Há vogais mudas. Aproveito a ocasião para a questão apresentada da aproximação desta pronúncia com as línguas eslavas. Gostaria até que, se fosse possível, pudesse obter o comentário abalizado de quem de direito, sobre a esta influência. Parece-me que foi mais a presença árabe que marcou esta pronúncia. O árabe, não tendo vogais, utiliza na sua escrita sinais gráficos para marcar a "sonorização" das consoantes, conforme se trata de "a", "i" ou sem som (mudo); para este último o sinal gráfico utilizado denomina-se "sukune". De facto, conhecendo nós a história da longa dominação árabe na Península Ibérica, somos mais de crer que essa influência venha daí, da presença árabe.
Fonética e fonologia do português europeu para um galego
Já aprendi a pronunciar correctamente têm há dez anos, mas a fonética do português continua a ser um mistério... Algumas dúvidas: — Acontece com como e porque a mesma coisa que com para: /kumu/ e /purki/? É isso que eu ouço mas não tenho a certeza. — Tem ou pode ter redução a palavra questão? — A pronuncia /kas/ para «com as» tem conotações negativas em Portugal. Como galego, tendo sempre a dizer /kas/, já que é a única maneira de pronunciar este sintagma na Galiza. Muito obrigado.
Ainda as vogais nasais
Esta dúvida surgiu na sequência da abordagem a um exercício num manual de Língua Portuguesa, do 3.º ano de escolaridade, e foi discutida entre algumas colegas docentes, mas não conseguimos chegar a um acordo. De acordo com o mesmo manual, na palavra ontem, a vogal o é nasal. Perguntamos: e a vogal e? Algumas colegas não a consideram nasal, por não ter til nem estar junta a "n". No entanto, para além de estar junta a "m", formando o grafema "em", tem o som semelhante a "ãe", que é um ditongo nasal. Assim, agradecemos um esclarecimento relaivamente às vogais nasais.
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