Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Fonética
Luís Pedrosa Santos Aposentado Caldas da Rainha, Portugal 2K

Parece-me que a grafia da palavra em epígrafe, desde há muitos anos, nunca foi consensual:

– o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa de 1940 regista assimptota (sem acento agudo);

– o de 1945, da mesma forma;

– o [Vocabulário Ortográfico Atualizado da Língua Portuguesa] de 2012  regista assintota (também sem acento agudo).

– O Grande Dicionário da Língua Portuguesa, coordenado por José Pedro Machado, regista assíntota.

– O dicionário da Porto Editora, de 2010, acordizado, regista assímptota (AO)/assimptota (AO) e assíntota (dAO)/assintota (dAO).

– Também, o dicionário da Texto Editora (1995), já acordista, regista assíntota.

– O Vocabulário da Língua Portuguesa (Porto Editora 2010), acordizado, regista assimptota (sem acento agudo).

Nas referências bibliográficas, fico-me por um etc.

Assim, a minha dúvida é: como deverei escrever a palavra em causa, antes e depois do Acordo 1990?

Justifico a dualidade pelo facto de não aceitar o AO90, mas tenho] netas, às quais presto auxílio, que estão, curricularmente vinculadas ao actual Acordo Ortográfico (assímptota/assíntota/assintota é vocábulo muito usado em Matemática, no estudo de funções e seus gráficos.)

De qualquer modo, tenho dificuldade (dificuldade de constrangimento) em pronunciar como palavra grave; soa-me ridículo!

Agradecendo a Vossa sempre douta e gentil resposta, apresento melhores cumprimentos.

António Mateus Jornalista Lisboa, Portugal 13K

Li o comentário sobre a forma como deve ser pronunciado o apelido Félix, onde se refere ser mais correcto ¹ pronunciar-se ''Félicse", e não Félixe", como é prática do próprio.

É "errado" dizer-se da forma como ele (o futebolista João Félix – e respectiva família) o faz, é mais correcto pronunciar como "Félixe", ou são ambas aceites devendo, como tal, escolher-se na pronúncia por jornalista a praticada pelo próprio?

¹ Não uso o Acordo Ortográfico  em escrita pessoal. Apenas quando sou obrigado a isso.

Obrigado.

César Silva Engenheiro Portugal 9K

Li numa das vossas respostas que um ditongo crescente é, na realidade, um falso ditongo porque a suposta sílaba é sempre passível de ser dividida em duas sílabas. Parece-me óbvio em história ou em viola, mas não sei como poderei fazê-lo nos ditongos presentes em quota ou quadro.

Outra dúvida tem a ver com uma semivogal entre duas vogais. Por exemplo, gaiato define-se como tendo três sílabas, com um ditongo decrescente: gai-a-to. Contudo, foneticamente, não vejo razão para não dividirmos de forma diversa, com ditongo crescente: ga-ia-to. A que sílaba pertence a semivogal i? À primeira ou à segunda sílaba? Não existe aqui uma ambiguidade natural?

Obrigado.

Francisco Artur Ferreira Professor Anadia, Portugal 2K

Acerca do nome da jovem ativista sueca Greta Thunberg, qual será a melhor maneira de o pronunciar? O Thunberg lê-se "tumbergue"?

Ana Sofia Martins Educadora de infância Aveiro, Portugal 4K

Numa conversa entre colegas, uma afirmou: «e ele foi para a mesa com o barruço na cabeça.»

Perguntei-lhe: «"barruço" ou "garruço?"»

«Sim, eu digo barruço!»

Qual a forma correta, ou podem ser consideradas as duas?

Obrigada pela atenção dispensada.

Duarte O. Vieira Tradutor Olomouc, República Checa 2K

Como se pronuncia Vancouver em Portugal?

Carlos Miguel Gonçalves Padre Moscavide, Portugal 7K

Sempre disse e ouvi dizer o nome Isaac como que contraindo os dois a em á; portanto [Izáque].

Recentemente ouço dizer e ler este nome de outras formas, nomeadamente [Izá-áque].

Eu julgava que o uso tinha consagrado a primeira forma de dizer, mesmo mantendo a grafia que aparece já desde a personagem bíblica, o patriarca Isaac filho de Abraão. Mas agora fico na dúvida.

Poderiam esclarecer se neste caso há ou não uma forma correta de dizer este nome.

Muito obrigado por todo o vosso trabalho.

Aurélio Moreira Copy editor Porto, Portugal 6K

Peço desculpa pelo reparo, mas na resposta dada pela Dr.ª Sara Leite a propósito da palavra parlapiê é mencionada a palavra "escanifobético", que, aliás, aparece no título da resposta.

Penso que a forma correcta será "escaganifobético", tal como se dizia no meu tempo e regista o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, edição de 2009. Não será assim?

Obrigado.

Christine Soares de Oliveira Advogada Niterói, Brasil 4K

Estou analisando um poema escrito em português de Portugal nos anos 90, e a colocação pronominal está acentuada da seguinte forma: "entregámo-nos", com acento agudo no "a".

Minha dúvida é: o verbo entregar, escrito dessa maneira, está em qual tempo verbal?

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 2K

Em palavras como indemne, indemnizar, subtil, subtileza, o m e o b soam no português europeu?

Excelente o vosso trabalho.