Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Carlos Garcia Professor Porto Alegre, Brasil 10K

Gostaria de saber se a frase a seguir está correta no que se refere à regência do verbo morder:

«O cão mordeu-lhe na perna.»

Obrigado.

María Aparicio Professora Valladolid, Espanha 4K

Gostaria de resolver uma dúvida em relação aos particípios duplos. Geralmente, costuma dizer-se que o particípio regular se usa para a formação dos tempos compostos com o auxiliar ter, e o irregular na voz passiva com os auxiliares estar e ficar, ainda que existam algumas exceções (ganho, pago... etc.).

A minha pergunta é: qual é o particípio que deveria ser utilizado quando a forma funciona como adjetivo?

Por exemplo, na frase «o quadro aceitado/ aceite receberá um prémio de 3000€», qual seria a forma correta?

Muitíssimo obrigada pela atenção.

Ana Silva Arquiteta Coimbra, Portugal 11K

Pretendo esclarecer se o nome alimentação é contável ou não contável.

Obrigada.

Antonio Claret da Silva Aposentado Carmo da Mata, Brasil 10K

«Desejar violentamente uma coisa é tornar-se cego para o demais»[, disse] Demócrito, filósofo.

Como se explica gramaticalmente este final de frase «para o demais»? Está correto ou deveria ser substituído para «as demais» ou equivalentes?

[E em] «O brilho dessa paixão torna-o cego para tudo o mais», esse o em «tudo o mais» é obrigatório na gramática normativa?

Diego Marcelo Padilha dos Santos advogado Piratininga, Brasil 2K

Quanto à flexão, qual a indicação da gramática normativa quando, a despeito de figurar em construção de voz passiva, o infinitivo servir de complemento a adjetivo e ostentar o mesmo sujeito da oração principal?

A título de exemplo: «Os exercícios são difíceis de ser/serem resolvidos.»

Ainda, passando-se à segunda oração à construção passiva pronominal, devemos enveredar pela flexão do infinitivo passivo ou pela não flexão do infinitivo complemento?

«Os exercícios são difíceis de se resolver/resolverem.»

A. H. Veríssimo Reformado Ponta Delgada, PT 4K

Gostaria de saber se, nas frases abaixo, casar, apesar de ser um verbo principal, rege predicativo do sujeito («rico», na frase (1) e «pobre», na frase (2)), como acontece com os verbos sentir (em «ela sente-se triste») ou viver (em «ela vive feliz»).

(1) «Casa rico! casa rico! casa rico!... »

(2) «Candidinha vira o filho casar pobre por esta coisa estúpida — o amor!» (Raul BrandãoA Farsa)

Parabéns pelo vosso trabalho.

Obrigado.

António Lima Professor Bonito-PA, Brasil 3K

Gostaria de saber se o verbo ser pode ter objeto indireto. Minha dúvida surgiu após ler o Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco Fernandes,no qual ele diz que o verbo ser pode ser transitivo indireto. Um dos exemplos dele [é]: «À noite serei em tua casa , e de manhã partiremos.»

Na frase «O que seria desses meninos se lhes faltassem os pais»,  a parte «desses meninos» é objeto indireto do verbo ser?

Grato pela resposta. Parabéns pelo belo trabalho de vocês.

Elaine Maria Estudante Lisboa, Portugal 4K

Na frase:

«A comunidade, historicamente, marginaliza as minorias, o que promove a falta de apoio da população e do Estado para com esse grupo»

o que é partícula consecutiva, tendo o sentido de «a tal ponto que», ou relativa?

Se for a segunda, qual o significado do o?

Rivaldo Sade Ié Estudante Bissau, Guiné-Bissau 2K

O verbo fazer é impessoal quando se refere ao tempo decorrido. No entanto, ouço as pessoas dizerem «fiz cinco anos no Brasil» ou «fizemos dois meses em Biombo», com o sentido de permanência.

Será que é correto dizer assim, e se não é, como é que se deve dizer?

Maria Correia Desempregada Oliveira de Azemeis, Portugal 2K

Qual é a função sintática de «burla», em «história universal da burla»?