«...O temporal não há meio de parar...»
A frase é retirada de uma ficção.
O que quero saber é que neste contexto «o temporal» funciona como o sujeito ou um objeto anteposto?
Na frase «Ele acusa-a de, por estar bem de saúde, se estar ralando para o que os outros sofrem...», a expressão «para o que os outros sofrem» desempenha a função sintática de complemento oblíquo ou modificador?
Obrigada.
«É uma obra para se ler, ver e ouvir.» = «É uma obra para ser lida, vista e ouvida.»
As frases acima (sinónimas) parecem ser gramaticais, mesmo sem a repetição do «se» apassivante, na primeira, e de «para ser», na segunda.
Já nos exemplos abaixo, a primeira frase parece ficar agramatical sem o «se» (complemento direto) do verbo «tornar-se», enquanto a frase equivalente é claramente agramatical pela mesma razão.
«Foi um jogador que se afirmou e tornou um craque.» = «O jogador afirmou-se e tornou um craque.»
Em que casos pode evitar-se a repetição do clítico se numa sequência/enumeração verbal em próclise?
Obrigado.
Fui surpreendido com a seguinte análise sintática:
Na frase «Amarraram uma rede aos troncos», o constituinte «aos troncos» é substituível por lhes e classificado de complemento indireto.
Fico na dúvida se não é complemento oblíquo.
Podiam elucidar-me sobre esta classificação?
Obrigado pelo vosso trabalho.
Na seguinte frase:
«Quando o autor da sucessão tenha sido o participante, pode ser exigido pelo cônjuge sobrevivo ou demais herdeiros legitimários, independentemente do regime de bens do casal, o reembolso da totalidade do valor do plano de poupança, salvo quando solução diversa resultar de testamento ou cláusula beneficiária a favor de terceiro, e sem prejuízo da intangibilidade da legítima.»
a frase «salvo quando solução diversa resultar de testamento ou cláusula beneficiária a favor de terceiro» é uma oração sintaticamente independente, visto que termina com uma vírgula e se segue um e na frase seguinte?
A função de uma vírgula antes de um e é separar uma oração principal de uma oração coordenada?
Se possível, gostaria de solicitar as seguintes informações:
1) Como dividir e classificar as orações constantes do período
«Enquanto contava histórias, a mulher, cercada de crianças inquietas, recordava-se da infância vivida na fazenda, por onde corria livremente, tocando o gado, alimentando a criação e plantando florezinhas no jardim para ocupar o tempo que parecia não ter fim.»
2) Já ouvi as designações de oração matriz, base ou nuclear para a chamada de principal, no período composto por subordinação. Essas designações são empregadas por quais estudiosos e em quais obras?
Agradeço antecipadamente por qualquer esclarecimento!
Gostaria de saber qual a diferença entre «um cesto de ovos» e um «cesto com ovos»?
Grata pela vossa atenção e disponibilidade.
Eis que tenho de fazer uma indagação... Tal pergunta é relativa ao livro O Alienista, escrito por Machado de Assis.
Não depreendi o sentido da expressão «...não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra...». Podem me elucidar esta frase?
No vocábulo, «alcançar dele» e, do mesmo modo, a conjugação do verbo «ficasse» (modo subjuntivo), não compreendi o porquê do emprego...
Que dizem?
Obrigado.
Donde surgiu a forma «tomara que...»?
Vi o uso «tomaras tu poder...», uso este que não conhecia desta forma.
Geralmente compara-se este tempo com sua forma composta, o que é bem mais fácil de entender.
«Tomara que possas» é a forma contemporânea de «tomaras tu poder»?
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