O constituinte «o temporal» desempenha a função sintática de sujeito do verbo parar.
A frase é composta por uma oração subordinante, «não há meio de», e uma oração subordinada, «parar o temporal». Neste caso, o verbo haver está a ser usado como verbo impessoal transitivo, ou seja, trata-se de um verbo que não seleciona sujeito mas seleciona complemento. Com este uso, o verbo surge sempre na 3.ª pessoa do singular. Nesta frase em particular, a oração subordinante tem o significado de “não existir maneira de resolver uma dada situação”.
Será no interior da oração subordinada que teremos de identificar a função do sintagma nominal «o temporal». Assim, o facto de a flexão no plural deste sintagma levar o verbo a flexionar por um fenómeno de concordância leva-nos a concluir que o sintagma em questão desempenha a função de sujeito:
(1) «Não há meio de os temporais pararem.»
O mesmo é confirmado pela possibilidade de substituição do sintagma «o temporal» pelo pronome pessoa ele:
(2) «Não há meio de ele parar.»
Disponha sempre!