Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Terrence Fraser-Bradshaw Educador Georgetown, Guiana 1K

Gostava de saber se o uso de quem nesta oração «A mulher quem canta» estava correta ou não.

Grato pela resposta.

Christian Jiménez Estudante Brasília, Brazil 1K

«Nesse sentido, a defesa do direito à liberdade de expressão não pode servir como argumento para justificar a tolerância à propagação de discursos de ódio.»

É correta a utilização de como depois do verbo servir?

Seria mais correta a utilização da preposição de?

Obrigado!

Maria Conceição Luís Professora Lisboa, Portugal 1K

Aqui vão duas questões:

1) Na frase «São momentos visualmente curiosos, em particular pelo modo como conciliam as paisagens naturais com os efeitos digitais», como se classifica a oração subordinada e que função sintática desempenha?

2) Na frase «A amada do poeta é elogiada de um modo admirável», que função sintática desempenha o constituinte «admirável»?

Desde já agradecida, Maria Conceição

Paulo Klush Puim Servidor São Paulo, Brasil 1K

Consultando algumas referências sobre infinitivo e verbos causativos/sensitivos, percebo que os exemplos quase sempre envolvem o infinitivo como objeto direto.

Entretanto, deparei-me com o caso do infinitivo como objeto indireto, relativamente comum quando se utiliza o verbo proibir (que suponho ser também um verbo causativo). Deixo um exemplo sobre a questão:

«Ele proibiu os alunos de fazerem algazarra» X «Ele proibiu os alunos de fazer algazarra.»

Fazendo uma pesquisa em textos, me parece ser mais comum a flexão nesses casos. No entanto, gostaria de perguntar qual dos dois seria preferível segundo a norma culta. Se puder aproveitar a oportunidade, gostaria ainda de pedir uma orientação quanto à forma mais correta de lidar com uma variante da questão, isto é, quando substantivo for substituído pelo pronome:

«Ele proibiu-os de fazerem algazarra» X «Ele proibiu-os de fazer algazarra.»

Agradeço desde já e parabenizo o sítio pela excelência.

Eduardo Marques Assistente Portugal 2K

Gostaria de perceber a diferença e função das expressões que usam o verbo estar e um substantivo ao invés da conjugação perifrástica, como nos seguintes exemplos:

– «Estar à procura» e «estar a procurar»;

– «Estar à espreita» e «estar a espreitar»;

– «Estar à espera» e «estar a esperar»;

– (...)

Há alguma justificação para a origem destas expressões?

Armando Machado Professor jubilado Lisboa, Portugal 1K

Numa situação em que estou a dificultar a passagem de outra pessoa devo dizer «Não consegues passar comigo aqui» ou «Não consegues passar com eu aqui»?

Eu preferiria a segunda, mas tenho vários amigos que discordam de mim.

Alexandre Lopes Estagiário Ovar, Portugal 1K

Estava a assistir à reportagem da TVI sobre um eclipse solar híbrido na região Ásia-Pacífico e quando um espectador começou a comentar apareceu:

«Foi difícil convencê-los ao início, porque disse-lhes que ia durar só um segundo.»

Não devia ser «porque lhes disse»? Será só um erro? O pronome não devia estar atrás do verbo?

Gostaria de saber se essa frase está correta ou não.

Obrigado.

Andreia Alves Tradutora Aveiro, Portugal 1K

Ao utilizar «de que» numa frase mais do que uma vez, é necessário repetir sempre esta combinação? Deixo alguns exemplos abaixo:

– a) «Certifique-se de que o motor liga e de que a luz acende», ou b) «Certifique-se de que o motor liga e que a luz acende»;

– a) «Certifique-se de que o dispositivo está instalado, de que não está danificado e de que funciona corretamente», ou b) «Certifique-se de que o dispositivo está instalado, que não está danificado e que funciona corretamente.»

Agradeço, desde já, a atenção dispensada.

Marcília Manjate Mendes Estudante Xai-xai, Moçambique 1K

Gostaria de saber se há algum problema gramatical com a seguinte frase:

«Ela corre veloz.»

Porque normalmente falamos: «Ela corre rápido.»

Ou o ideal devia ser «Ela corre velozmente»?

Ramón Casado Y Heinen Estudante Bamberg, Alemanha 3K

Às vezes no português europeu a letra e pode mudar a pronúncia e tornar-se num [i] quando está no final da palavra e a seguinte palavra também começa com uma vogal.

Por exemplo, «treze euros» ['trezi 'ewɾuʃ] ou na frase «vou à casa de alguém» [...di aɫˈɡɐ̃j̃].

Queria saber se a letra e sempre se pronuncia como [i] quando a seguinte palavra começa com uma vogal ou há vogais específicas que façam com que mude a pronúncia do e. Existem regras com respeito às propriedades da vogal da palavra seguinte em relação a esse fenómeno?

A vogal que segue deve ser sempre aberta, por exemplo? E quais são os casos onde a e não se torna [i] embora a palavra seguinte comece com uma vogal?