Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Guilherme Magalhães do Vale Estudante Belo Horizonte, Brasil 2K

Eu gostaria, por gentileza, que vocês me enviassem uma lista robusta de verbos essencialmente pronominais, isto é, aqueles que serão obrigatoriamente acompanhados de pronome oblíquo átono.

Às vezes, tenho dificuldades em diferenciar quando o pronome oblíquo átono exerce função reflexiva propriamente dita e quando o pronome oblíquo átono é parte integrante do verbo. Por isso, peço a vocês algumas informações que me ajudem a diferenciar de maneira precisa essas duas funções.

Deixo aqui também meus agradecimentos, pois o site está me ajudando bastante na busca para entender melhor a língua portuguesa.

Desde já, agradeço.

Ray Ward Tradutor São José dos Campos, Brasil 8K

«E também» é pleonasmo?

Obrigado.

Ausse Saide Docente Cairo, Egito 1K

Qual é o mais correto nos seguintes exemplos?

a) trajado com um fato avermelhado.

b) trajado de um fato avermelhado.

Francisco Pargana Professor Porto , Portugal 1K

Na frase «inocentou-se aquele réu», a voz é passiva sintética.

A minha dúvida é a seguinte: se essa frase não tem objeto direto, por que o verbo é ainda classificado como transitivo direto nessa voz?

Há algum gramático que dê uma luz sobre isso?

Muito obrigado!

Paulo Manuel Sendim Aires Pereira Engenheiro Costa Rica, Brasil 3K

Numa das respostas excelentes do Ciberdúvidas afirma-se que «salvo é um conector que pode introduzir sintagmas nominais (1), orações infinitivas (2) e sintagmas preposicionais (3)».

Embora em espanhol exista a conjunção salvo que, parece-me que esta não existe no português. No entanto, tenho visto (raramente), nos ambientes jurídicos, salvo usado num sentido análogo ao das conjunções.

Fiquei com a dúvida se esse uso é gramatical. Se o é, como classificaríamos salvo neste caso?

«Esta legitimidade é determinada em função dos termos em que a relação material controvertida é configurada na petição inicial, salvo a lei indique em contrário.»

Obrigado.

Rafael Martins Curitiba, Brasil 1K

Notabiliza-se, dia após dia – especialmente, na esfera universitária de grande visibilidade –, a ascensão daquilo a que chamam "linguagem neutra": vê-se, ora hebdomadariamente, ora cotidianamente, publicações de universidades fazendo uso da linguagem dita neutra, sem mencionar as entidades políticas que, também, o fazem.

A meu humilde ver, o ver de alguém que prepara bebidas e que ama sua língua pátria; essa implementação – quase discricionária – que me tem sido apresentada, não só através da tela da televisão e do telefone celular; mas, também, através dos clientes que se sentam ao outro lado do balcão; possui – também – a aparência de uma medida que não traz, em seu imo, o intuito de ser uma linguagem não excludente, visto que seu uso se tem espalhado às custas de apelos morais de seus entusiastas: apelos estes que compungem aqueles que não aquiescem a seu uso.

Indago, portanto, aos senhores: a implementação da linguagem neutra é, realmente, necessária?

É o caminho natural– per viam naturalem – que se seguirá rumo à evolução de nossa língua? Ou é reflexo da deterioração do uso de nosso idioma, que passou por séculos de evolução até chegar à sua fisionomia atual em que a neutralidade se faz presente — ao menos no que concerne aos pronomes, e ao que meu saber me limita — na forma masculina.

Agradeço, de antemão aos senhores deste sítio pelo posicionamento seriíssimo com que têm atuado ante as mais diversas questões que lhes tem sido apresentadas.

Elsa Costa Professora Porto, Portugal 5K

Como distingo um sendo quantificador numeral ou sendo determinante artigo indefinido?

Muito obrigada.

José Luiz Ferreira Reformado Lisboa, Portugal 1K

Bem haja o Ciberdúvidas, e bem hajam os seus colaboradores pelo importante veículo que são em prol do correto uso da nossa língua.

Muito agradeço o vosso esclarecimento sobre o seguinte:

Atentas as expressões, frequentes:

A. «Se não queres que ninguém saiba, não o faças nem o digas.»

B. «Se queres que ninguém saiba, não o faças nem o digas.»

Que as duas expressões são convergentes, acho que sim, que são. Mas serão ambas corretas ou só uma em prejuízo da outra? E no último caso, qual delas?

A resposta poderá ser a sacramental (que penso ser a A.), mas a dúvida subsiste.

Agradeço o vosso douto comentário.

Caio Kenzo Silva Wakatsuki Estudante Naviraí-MS, Brasil 4K

O uso de e e «além disso», seguidos, na mesma oração, é correto?

Exemplo: «fulano disparou com a arma de fogo e, além disso, estourou uma bomba.»

Desde já, agradeço a atenção.

Maria Antónia Fraga Professora (aposentada) Açores, Portugal 1K

Como devo dizer: «Obrigada sou eu que lhe fico» ou «obrigada sou eu quem lhe fica»? Ou ambas as formas são aceitáveis?