DÚVIDAS

Ainda «Dois tipos de máquinas» e «várias marcas de refrigerantes»
Em relação à resposta enviada em 19/11/2008 com o título: «Dois tipos de máquinas» e «várias marcas de refrigerantes», apesar de bem explicado, ainda me restaram dúvidas. Com relação ao nome açúcar, quando nos referimos à quantidade, foi explicado que não podemos dizer "três açúcares", motivo pelo qual o correto é: «três quilos de açúcar». Sabendo que há mais de um tipo de açúcar, por exemplo açúcar refinado, açúcar mascavo, glicose, dizemos: «comprei dois tipos de açúcar: um tipo é o refinado e o outro é o mascavo.» Nesse caso não seria possível utilizar a palavra açúcares, não a se referir à quantidade, mas aos tipos (refinado e mascavo)?. O mesmo não acontece quando dizemos «a indústria fabrica dois tipos de máquinas; uma para cortar e outra para dobrar»? Quando vamos ao supermercado e compramos "refrigerantes", normalmente estamos nos referindo a duas ou mais embalagens plásticas que contêm uma certa quantidade em litros do produto (refrigerante). Se dissermos apenas que compramos "dois refrigerantes", não sabemos a quantidade; nesse caso como podemos dizer que "refrigerante" é contável, conforme foi explicado? Desculpem-me por insistir.
A sintaxe de gostar + imperfeito do indicativo vs. condicional (futuro do passado)
Sendo brasileiro, vivendo em Portugal, tenho interesse em saber se há alguma regra culta por trás do uso da expressão «eu gostava de...» ao invés da forma «eu gostaria que...» em uso no Brasil. As duas formas são correctas? No Brasil, a segunda forma é considerada errônea. Obrigado. P. S.: Perdão pelo uso do gerúndio na pergunta, mas acredito que seja gramaticalmente correcto, apesar do seu não uso em Portugal.
Recusar e o uso da preposição a antes do infinitivo
Quando há locuções verbais, e o principal aparece reflexivo, é obrigatório o uso da preposição a antes do infinitivo, ou essa pode ser omitida? Ex.: «O meliante se recusou a acatar as ordens do policial.» «O meliante se recusou acatar as ordens do policial.» É possível a mesma construção sem o reflexivo?  Ex.: «O meliante recusou acatar as ordens do policial.» Gostaria que me explicassem e desde já quero parabenizá-los pelo ótimo trabalho.
A oração subordinada substantiva objectiva directa e a oração reduzida de infinitivo
Primeiramente parabenizo-lhes pelo trabalho que desenvolvem, e através do qual tenho sido cultivado. Gostaria de saber se toda oração subordinada substantiva objetiva direta pode ser transformada em oração reduzida de infinitivo, por exemplo: «Respondeu-lhe que manteria a pessoa em casa», para «Respondeu-lhe manter a pessoa em casa». Ou há verbos que não permitem essa transformação? Antecipadamente agradeço.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa