Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Ernesto Pereira Jurista Mirandela, Portugal 28K

Deve dizer-se «oficie ao serviço de finanças», ou «oficie o serviço de finanças»? Obrigado.

Wladimir Gondim Leichsenring Professor de ensino médio Caxias do Sul, Brasil 5K

Primeiro agradeço pelas várias vezes em que fui atendido, em minhas dúvidas, pelo Ciberdúvidas.

Minha dúvida é a respeito da construção de uma frase que, aos meus ouvidos, não pareceu muito apropriada: «Professor, para favorecer que os alunos construam uma história pessoal de leitura...» Esse «para favorecer que os alunos» me pareceu agramatical, pois entendo que favorece-se alguém ou alguma coisa (inclusive procurei a construção em www.corpusdoportugues.org e não encontrei nada semelhante), de modo que, para mim, a construção adequada seria: «para favorecer os alunos a que construam (a construir) uma história...» Estou certo, ou a outra construção é possível?

Muito obrigado.

Isabel Zacarias Estudante Luanda, Angola 11K

Há dias tive uma prova de Língua Portuguesa em que o professor pedia para fazer a análise sintática da seguinte frase:

«Esta sopa é de cenoura

Minha resposta para esta frase não foi correcta.

Na correção, o professor fez da seguinte maneira:

Sujeito subentendido — «ela»

Predicado — «é»

Complemento circunstancial de conteúdo — «cenoura».

Nunca tinha ouvido falar de tal complemento.

Procurei na gramática e pesquisei na Net e não achei nada a respeito do complemento circunstancial de conteúdo.

Gostaria que vocês me esclarecessem acerca deste complemento.

Obrigada.

L. Lima Professora C. Rainha, Portugal 62K

Na Gramática Universal da Língua Portuguesa, de António Afonso Borregana, a palavra nem aparece no quadro dos advérbios de negação. Procurei informação em outras gramáticas e encontrei uma grande diversidade de informação. Pergunto:

1. Nem, além de conjunção, também pode ser advérbio de negação? Em que casos?

2. Apenas a palavra não é advérbio de negação, ou também nunca e jamais?

Em Celso Cunha e Lindley Cintra apenas figura não como advérbio de negação...

Obrigada.

Pamela Viegas Funcionária pública Macau, China 10K

Eu tenho uma dúvida sobre o uso do verbo «acabar de» para localizar a ocorrência de factos no tempo. Na imprensa aparecem frases como:

a) «Gisele Bündchen acaba de chegar ao Brasil, para curtir o Carnaval.»

b) «PR acaba de chegar à ilha da Madeira.»

c) «Madonna acaba de chegar no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro!»

Se se trocasse «acaba de» por «acabou de», as frases acima teriam o mesmo sentido quanto ao “tempo” de ocorrência dos factos. Qual é a diferença entre o uso do presente e pretérito nestes casos?

Mauro Pinho Estudante Porto, Portugal 10K

Agradecia que me esclarecessem uma dúvida decorrente da leitura desta frase: «De resto, não tenho dúvidas que a FMUP é uma excelente faculdade.»

A minha dúvida prende-se com a utilização do presente do indicativo por oposição ao presente do conjuntivo. Por outras palavras, pergunto-me se o uso do presente do indicativo do verbo ser será aceitável neste contexto, ou se o correcto seria mesmo recorrer ao presente do conjuntivo do mesmo — «De resto, não tenho dúvidas que a FMUP seja uma excelente faculdade.»

Gostaria que se justificassem, para que a dúvida fosse completamente exterminada.

Maria Bertila Leal de Castro Estudante Campinas, Brasil 10K

Aqui em Campinas se usa dizer: «de domingo», «de segunda», etc., em vez de «no domingo», «na segunda», etc. Acho que pela norma culta esse uso não está correto, mas gostaria de saber por que o uso do de é errado nessa situação. Ex.: «de domingo irei ao teatro» em vez de «no domingo irei ao teatro».

Obrigada.

Léslie Fernandes do Carmo Weiler Professora Campo Grande, Brasil 6K

Há uma questão na prova da Mackenzie que analisa o termo da mescla de três raças como adjunto adverbial («... a nacionalidade viveu da mescla de três raças que os poetas...»). É correta essa classificação? Já li algo sobre essa questão, mas não concordo com o gabarito da faculdade.

Obrigada.

Nuno Jordão Aposentado da função pública Corroios, Portugal 16K

Não tenho bem presente no meu espírito se e quando se deve dizer «elogio de...» e «elogio a...».

Numa busca ao vosso consultório encontrei um artigo que se chamava Elogio da redundância e uma outra referência que dizia Elogio ao Ciberdúvidas, será que alguma destas formas está errada? Se sim, ou se não, porquê?

Obrigado.

Leila Oriana Rodrigues de Pina Estudante Mindelo, Cabo Verde 8K

Na frase «para mim, considero os meus professores...» estou com dificuldades em substituir «os meus professores» por um pronome, visto que a minha professora não aceita que eu diga «para mim, considero-os...».

Então pergunto qual será o pronome mais correcto a ser utilizado?