O substantivo elogio pode ser usado ou com a preposição de ou com a preposição a. O sentido veiculado pelas preposições é ligeiramente diferente:
a) «elogio de alguém/alguma coisa»: «o elogio que alguém/alguma coisa tem»;
b) «elogio a»: «o elogio que é feito a alguém».
Francisco Fernandes, no seu Dicionário de Regimes de Substantivos e Adjetivos (São Paulo, Globo, 1965), regista os dois usos, atestando-os com exemplos:
elogio a
«No delírio de elogios a D. Pedro II, há quem garanta que ele tinha as virtudes de um verdadeiro Marco Aurélio» (Medeiros e Albuquerque, Quando Eu Era Vivo, 76);
elogio de
«Prossegue no elogio da educação da mocidade minhota, louvando os pais que aperreiam os filhos» (Camilo, Mosaico, 110).