A fórmula correcta é «induzir a erro», ou «induzir em erro»?
Muito agradecia se me pudessem ajudar.
Quando quero dizer que alguém derrubou algo, é correcto dizer «pôr ao chão» ou «pôr no chão»?
Na frase «Tal pai, tal filho», como classificar morfologicamente tal? Determinante demonstrativo? Locução conjuncional comparativa? Determinante indefinido?
Agradeço os vossos esclarecimentos.
Nas seguintes frases, gostaria de saber se «em ti», na primeira, e «num congresso», na segunda, são considerados complementos indirectos, apesar de não serem precedidos pela preposição a.
1.ª – «Eu confio em ti, meu irmão.»
2.ª – «Sete sábios participaram num congresso.»
Minha professora de Português passou um trabalho no qual devo dizer a definição das palavras dar a e dar para, e quando devo usá-las... mas está muito difícil... não encontro nada específico explicando; gostaria que me ajudassem!
Desde já obrigada!
Li um artigo no Diário de Notícias [em linha], datado de 23 de Março e intitulado «Estudantes chineses estão a aumentar», no qual me deparo com a seguinte frase: «A Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 26 não fecha aos sábados, como a maioria das outras. Enche-se de meninos que vêm aprender mandarim, porque é ali que funciona a Escola Chinesa de Lisboa.»
Causa-me uma certa "impressão" a conjunção como na frase. Embora perceba que a escola em questão não fecha aos sábados contrariamente às outras, ao tentar analisar a frase surgiu-me uma dúvida.
1) «A Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 26 não fecha aos sábados, como [o faz] a maioria das outras»?
Ou
2) «A Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 26 não fecha aos sábados, [tal] como a maioria das outras»?
Ou seja, a escola em questão está aberta ao sábado, contrariamente às outras (frase 1), ou a escola em questão está aberta ao sábado do mesmo modo que as outras (frase 2)?
Muito obrigado.
A abstracção, na gramática, é, pelo que até agora dela estudei, algo frequente.
As noções de vogal e consoante são disso um exemplo. Primeiro, há a noção de fonema: os sons elementares que, combinados de determinada maneira, formam os vocábulos. E é na forma como certos fonemas são produzidos pelos órgãos humanos que se chega às noções atrás mencionadas: as vogais são produzidas expelindo o ar, sem que este encontre qualquer obstrução à sua passagem pelo aparelho fonador; as consoantes já encontram algum tipo de obstrução. É, pois, abstraindo-nos das diferenças que definem este ou aquele fonema e encontrando uma propriedade (ou, eventualmente, mais propriedades) comum a alguns deles que podemos definir novas noções, abstractas — as noções de vogal e de consoante.
Escrevo isto tudo, não para dar lições, mas para colocar uma questão e verificar se percebi bem os métodos da gramática.
A minha dúvida é — chegando ao que interessa — sobre as classes de palavras.
Se bem percebi, as dez classes de palavras são também resultado de uma abstracção. Para justificar a definição de tal noção, penso assim: na língua existe uma imensidade de palavras; os linguistas, ao percorrerem o léxico de uma língua, deram-se conta de que havia algumas delas que serviam para nomear pessoas, coisas, animais, ideias e concluíram que fazia sentido, para efeitos do conhecimento da língua e dessas palavras, apor-lhes uma mesma etiqueta: o substantivo; percorreram outras palavras e concluíram que algumas delas, para lá de aspectos que as diferenciam, convergiam na função que desempenhavam: por exemplo, o adjectivo, que serve para caracterizar o substantivo. E, no fim do caminho pelo léxico da língua, encontraram dez tipos de palavras que, no que à função a desempenhar diz respeito, convergiam.
Ou seja, a noção de classes de palavras resulta da análise das palavras abstraindo-nos da ideia particular que exprimem ou ajudam a exprimir, e considerar apenas em que aspecto convergem no tipo de ideias que exprimem (ou ajudam a exprimir).
E ainda a propósito das classes de palavras: é raro encontrar nos livros definições claras e simples acerca de cada uma das classes de palavras. Coisa que me deixa confuso. É normal, isto?
Estou certo ou errado?
Espero não ter sido confuso.
Obrigado pela ajuda.
Os jornais noticiam palavras do presidente do STF: «O Supremo ajudou para a melhoria...»
Gostaria de saber: é «ajudou para» ou «ajudou na»?
Como se diz a expressão: «Rumar ao/a/para sul»?
Obrigada.
Qual é o deslocamento semântico da palavra sempre na frase «sempre és tu, Rui!»?
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