«E se o barco afundar, vamos fazer o que (quê), Presidente?»
Acentua-se ou não o que acima?
Obrigado.
No regulamento interno da escola onde lecciono aparece a seguinte sentença:
«... não tem um número de presenças igual ou superior a metade dos tempos dados.»
A minha dúvida é na utilização de à ao invés de a, uma vez que em «... O meu carro tem um número de cilindros igual ou superior ao carro do João» emprega-se a preposição a e o artigo definido o.
Gostaria de esclarecer uma dúvida que surgiu em um debate sobre as famosas vírgulas. Na frase: «Alunos, nessa aula, falaremos sobre a importância da Língua Portuguesa.»
Nossa dúvida é se depois da palavra aula a vírgula é obrigatória. Acreditamos tratar-se de um adjunto adverbial deslocado.
É correcto dizer «aparentar-se a»? Em minha opinião, a preposição correcta seria com, mas tenho encontrado a primeira forma.
Obrigada.
Tenho procurado solução para uma dúvida e nada encontro que me dê resposta científica.
Diz-se na oralidade «tenho falado em ti» mas parece-me que o correcto será «tenho falado de ti». Afinal, «falar em» não deveria apenas ser usado para «falamos em inglês», ou «falei em Benfica» (porque estava em Benfica a falar)?
Em não se refere sempre a um local ou um modo?
«Falar de Benfica», sim, será falar sobre Benfica, certo?
Isto leva-me, então, à questão final. Na frase «Ele quer ir almoçar convosco, está sempre a falar...», deve usar-se «falar disso» ou «falar nisso»?
O nisso não deve aplicar-se apenas a um local ou modo?
Obrigado pela atenção.
A língua portuguesa é rica em sutilezas e opiniões diversas sobre o mesmo tema. Consultei hoje, agora mesmo, uma resposta dada pelo sempre respeitável professor Carlos Rocha sobre o uso do indicativo ou subjuntivo na seguinte frase: «De resto, não tenho dúvidas de que a FMU é/seja uma excelente faculdade.» Disse o sábio professor que o enunciador assume o valor de verdade se usar o indicativo, ao passo que, se usar o subjuntivo, deixa uma ponta de dúvida quanto à veracidade da afirmação. Há algum tempo, consultei outra resposta dada pelo também respeitável professor José Neves Henriques (21/03/2001) sobre a seguinte dúvida relacionada ao mesmo tema: «Não há dúvida de que ele está (ou esteja).» Segundo sua opinião, a negação da dúvida torna o fato real, certo, absoluto, por isso empregamos o modo indicativo. Com base nessa opinião, jurava, usando uma expressão do consulente Mauro Pinho, ter exterminado tal dúvida. Segundo minha humilde opinião, se uma pessoa diz que «não há dúvida» ou «não tenho dúvida», deve ter elementos suficientes para emitir tal juízo, semelhante a «tenho a certeza». Se houver alguma dúvida, acho melhor expressar «há dúvida» ou «tenho dúvida». Senão, fica difícil entender a intenção do falante, pois, ao mesmo tempo que diz «não tenho dúvidas», restando clara a certeza absoluta do fato ou afirmação (com base em experiência pessoal, opiniões de terceiros que lá estudaram, consulta ao MEC, mercado de trabalho etc.), logo em seguida usa o subjuntivo (seja), deixando dúvida quanto à negação da dúvida.
Grato pela forma sempre cordial com que respondem às nossas dúvidas.
Ouvi falar que há três tipos de vírgulas obrigatórias.
E que se soubermos essas excepções fica bem mais fácil entender a colocação das outras.
Será que vocês podem me explicar melhor?
Ouço com alguma frequência usar o verbo costumar seguido de a em frases tais como «costumo a ir...», «costumo a fazer...», o que me leva a admitir que não se trata de um erro, no sentido exacto do termo, mas de uma forma também admissível, cuja origem desconheço.
Solicito o favor de me elucidarem sobre este assunto, agradecendo desde já.
Qual é a regência do verbo mentir?
Obrigado!
«Comprei um sabonete a R$1,00» ou «comprei um sabonete por R$1,00»?
Que preposição usamos quando informamos o preço de um produto?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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