Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Fernando Carvalho Engenheiro Porto, Portugal 12K

Ouço com alguma frequência usar o verbo costumar seguido de a em frases tais como «costumo a ir...», «costumo a fazer...», o que me leva a admitir que não se trata de um erro, no sentido exacto do termo, mas de uma forma também admissível, cuja origem desconheço.

Solicito o favor de me elucidarem sobre este assunto, agradecendo desde já.

António Chirindza Estudante Maputo, Moçambique 8K

Qual é a regência do verbo mentir?

Obrigado!

Daniel Dimas Pelição Funcionário público Bauru, Brasil 5K

«Comprei um sabonete a R$1,00» ou «comprei um sabonete por R$1,00»?

Que preposição usamos quando informamos o preço de um produto?

Misael Galindo Bancário Recife, Brasil 6K

Gostaria de obter uma breve explanação acerca da regência do verbo agasalhar. A razão disto deve-se ao fato de ter encontrado tal vocábulo na seguinte frase de uma oração: «Milagrosa Virgem do Rosário de Pompéia, eu me agasalho à Vossa proteção, entregando-me à Vossa vontade e...» Seria correto o emprego do acento grave após aquele verbo?

Obrigado.

Anabela Vieira Revisora Ourém, Portugal 31K

Como é que está correcto: «Não resiste a observar», ou «não resiste em observar»?

Obrigada.

Pedro de Castro Estudante Rio de Janeiro, Brasil 5K

Gostaria de saber as diferenças entre que e «em que». Sei que posso intercalar onde com «em que», mas estou confuso nas seguintes frases em que/que eu teria de utilizar ou que, ou «em que».

«Este é um problema de convívio social em que/que as duas partes deveriam se entender.»

«Estes são os documentos relativos à mudança em que/que é necessário autorização.»

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 74K

A propósito da consulta feita em 9/6/2010 e respondida pela professora Ana Martins, no que se refere aos exemplos dados e à análise feita das frases «O Zé sentiu-se o rei da bicharada», «O Zé sentiu-se insignificante», «As crianças sentiram-se mal», pergunto se não é admissível considerar o verbo sentir-se nesse caso como reflexivo. Nesse caso, teríamos um predicativo de objeto direto, representado pelo pronome se. O verbo sentir é essencialmente transitivo («Sentiu a presença do inimigo»). Assim, na frase «Luísa sentiu o marido desconfiado (sentiu-o)», desconfiado seria predicativo do objeto direto; na frase «Luísa sentiu-se desconfiada (sentiu-se a si própria)», ocorreria o mesmo.

Peço ainda opinião sobre a seguinte frase: «Luísa sentiu o marido junto de si.» «Junto de si» poderia considerar-se predicativo do objeto direto?

Obrigado.

Patrícia de Souza Professora Niterói, Brasil 5K

Na oração «Ele descreve o problema num dos trechos da carta a D. Manuel.», qual seria a função sintática da expressão «a D. Manuel»?

Rita Gonçalez Professora São Paulo, Brasil 10K

Na frase «Aquele rapaz é jogador de futebol», a palavra jogador é um adjetivo?

Bárbara Seguier Professora Lisboa, Portugal 16K

Na frase «O João ofereceu uma prenda», o verbo é transitivo directo, mas o verbo oferecer é transitivo directo e indirecto. Como é que é suposto os alunos classificarem então este verbo? Devem classificar os verbos no contexto das frases em que surgem, ou saber a subclasse dos mesmos, sem se preocuparem com estes exemplos?